Kristen concedeu uma entrevista para o LA Times onde falou um pouco sobre Equals e sobre as dores do fim de um relacionamento. Confira a entrevista:
Kristen Stewart tem feito aparições em vários festivais ultimamente: Sundance por “Camp X-Ray”, Cannes por “Clouds of Sils Maria”, Toronto pelo drama sobre alzheimer “Still Alice.’’ E tudo isso foi em 2014.
No domingo, ela voltou para Toronto por seu último filme: o romance dramático e distópico “Equals,’’ dirigido pelo queridinho do indie, Drake Doremus, e também estrelado por Nicholas Hoult.
Aparecendo em uma jaqueta de couro e uma abundância de anéis em um espaço cheio de mesas de pebolim e tacos de sinuca, Stewart comenta sobre a ideia de que ela começou um novo capítulo depois dos cinco filmes da Saga Crepúsculo, que acabou em 2012.
“Olhando de fora, parece que eu tinha uma carreira bem comercial e então comecei a fazer coisas mais cinematográficas,’’ ela diz, horas antes de Equals ter sua estreia Norte Americana. “Mas se você olhar minha carreira, tipicamente, é feita de filmes indie que acabaram em festivais. Até mesmo Crepúsculo começou como um indie,” ela continua. “Quero dizer, foi dirigido por Catherine Hardwicke.”
Ainda assim, a estrela admitiu que Crepúsculo estourou de um jeito que lhe deu mais que preenchimento em um certo gênero, fez os últimos anos uma pausa bem-vinda.
“Eu não tinha meus olhos no prêmio em termos de necessidade de convencer as pessoas de que eu poderia fazer o trabalho que é difícil e não facilmente digerível,” ela diz. “Mas eu estou satisfeita com o efeito que os últimos filmes tem. Depois de Crepúsculo, recebi toneladas de filmes de fantasia. Ficou um pouco cansativo. É como, ‘’O que te leva a pensar que quero fazer isso de novo?’’
Equals certamente tem um conceito promissor no gênero. O filme, que tem vários distribuidores nos Estados Unidos depois de sua estreia em Venice na semana passada, é ambientado em um futuro geneticamente modificado no qual o amor e o desejo foram criados fora da humanidade – na verdade, eles estão fora da lei, conhecido como ‘’Switched-On Syndrome.” E o filme conta a história de um amor proibido, o mesmo amor que fez Bella e Edward irresistíveis para tantas pessoas.
Nia (Stewart) e Silas (Hoult) trabalham lado a lado em um dos muitos escritórios de design desse mundo, até que um dia eles descobrem certas agitações, tanto em geral como para um com o outro. Essas emoções não são apenas desagradáveis, mas puníveis com pena de exílio para um campo de tortura de tipos conhecidos como DEN, que cria a tensão dramática do filme: Como em Crepúsculo, Nia e Silas podem viver separadamente em paz ou juntos mas perseguidos.
E é ai que as semelhanças com a saga de vampiros termina. Dirigido por Doremus (que foi responsável pelo filme “Like Crazy’’, sucesso em Toronto e no Sundance) o filme segue as regras de filmes indie, ao invés dos filmes comerciais de Hollywood. A narrativa se desenrola em seu próprio ritmo deliberado, emoções são silenciosas.
A performance de Stewart, embora não seja inteiramente similar a Bella nessa vibe de tudo pelo amor, tem mais textura e profundidade do que seu trabalho em Crepúsculo; sua tendência em direção a um tipo de performance tem um bom desempenho no mundo que Doremus criou, mas também faz as recompensas serem melhores quando a falta de expressão faz sentido.
Esteticamente, Equals é também um mundo distante de Crepúsculo, com uma trilha sonora brilhante, cortesia do cinegrafista John Guleserian (Não vai passar despercebido por alguns que o filme é um o contrário de outro filme, “Lobster” de Yorgos Lanthimos,, que tem lugar em um mundo onde ser solteiro é proibido.)
O mais significativo é que Equals tem grandes ideias, incluindo a noção que esse grande futuro é, na verdade, uma metáfora mais intimista de nossos próprios sentimentos depois de um relacionamento fracassado. Muitos corações partidos? Desligue isso, biologicamente e de outras formas.
“Às vezes é mais fácil não sentir. Você passa por um… rompimento e você deseja nunca ter feito isso,” diz Stewart, sem especificar sua vida romântica muito divulgada, mas talvez não seja necessário. “Então, é claro, você faz isso novamente. Porque se você tirar emoções da sua vida, nós deixaremos de existir. E a dor está intimamente ligada ao prazer, de qualquer maneira, é tudo que me faz sentir viva.”
Stewart se tornou mais autoconfiança em entrevistas, mesmo que suas palavras podem chegar a frente se seus pensamentos. Ela também é mais ambiciosa em suas escolhas na carreira, fazendo tudo parecer rápido e furioso ultimamente. Ela está vivendo em Nova York no momento, gravando novo filme de Woody Allen, uma partida, dado o interesse do cineasta em talentos emergentes, que parece tão normal como Bella e os vampiros.
Para uma das estrelas mais observada do mundo – muitas pessoas saíram na chuva para gritar e conseguir um vislumbre de Stewart enquanto ela faz seu caminho para a estreia no domingo a tarde – a atriz diz estar tentando sincronizar outras vozes e continuar trabalhando.
“Eu nunca tinha navegado em minha carreira em termos de percepção,’’ disse ela. “Seria tão não natural que eu não teria outros meios de continuar com o roteiro. Então as pessoas colocam seus corações em um filme, a menos que você se sinta compulsivamente forte sobre isso, não há realmente nenhum ponto em fazer isso.
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