Fanfic: Diário do Professor Delicia- Capitulo 1

Autora: PimentaCullen
Classificação: +18
Categorias: Saga Crepúsculo 
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen
Gêneros: Hentai, Romance, Drama, Comédia
Avisos: Nudez, Sexo
Capítulo: 1
Status: Em Andamento
Atualizações: Diariamente 

Sinopse

Eu precisava achar a folha do resumo sobre o livro O Morro dos Ventos Uivantes. Era para amanhã e quem não levasse teria um zero bem redondo. Mas não foi isso o que me fez arrepiar, mas sim um caderno, com as capas de couro na cor conhaque e uma tira de couro o amarrando. Tinha um brasão na frente do caderno, mas eu não consegui identificar de quem era. Mas definitivamente aquilo não era meu. Eu estava morta de curiosidade e desamarrei a tira de couro e abri o caderno, na primeira folha estava escrito em palavras com letras elegantes e muito bonitas:

Diário de Edward Cullen


Capítulo 1 

POV Isabella

Eu me chamo Isabella Swan, tenho 16 anos, estou no terceiro ano do ensino médio. Nasci e moro na pequena cidade de Forks, Washington. Minha mãe Renne está namorando um médico novo da cidade e meu pai Charlie está casado com Sue, uma mulher muito bonita e batalhadora. Eu moro com meu pai, pois minha mãe é muito diferente de mim. Ela adora falar de sexo, de roupas, de carros, de cantores pop, ela é praticamente uma adolescente. E eu já sou tímida demais, sou muito reservada e sempre penso antes de falar alguma coisa, puxei totalmente ao meu pai. Bem, como disse antes, minha mãe está namorando um médico novo da cidade e esse tal médico tem um filho que eu nem sequer sei o nome, mas a Dona Renne quer por que quer que eu conheça o meu novo irmão. Minha mãe namora esse médico que, se eu não estiver errada, chama-se Carlisle, há mais ou menos seis meses. Eu sei, é muito tempo e eu nem conheço o meu irmãozinho ou esse padrasto, mas é porque eu sempre invento uma desculpa nova e me livro deste constrangimento.

Hoje eu tenho que chegar mais cedo na bendita Forks High School. É porque minha picape deu pau e está na oficina, então irei a pé e isso não é muito legal, pois minha casa fica a uns três quilômetros da escola.

Acordei uma hora mais cedo e fui fazer minha higiene matinal, escovei os dentes, tomei um banho quente e me enrolei na toalha felpuda amarela. Saí do banheiro que ficava bem próximo do meu quarto, enrolada na toalha; entrei em meu quarto e fui até minha cômoda, coloquei minhas roupas íntimas e procurei uma roupa bem quente para ir a escola. Acabei por uma calça de moletom cinza e uma casacão branco, peguei minha mochila que, desde ontem, já estava arrumada e fui até a cozinha, lá encontrei Sue preparando umas panquecas para meu pai e roubei uma do prato dela.

–Ei, essa era minha!

–Agora é de minha barriga. - Eu disse sorrindo.

–Ok, fique com ela. Sue faz outra pra mim, não é, amor?

–Claro!

–Isabella, você não quer mesmo que eu te leve à escola em minha viatura?

–Não pai, obrigada. É que faz tempo que não faço uma caminhada, sabe?- Eu preferia ir a pé a pagar o vexame de ir escoltada por uma viatura da polícia. Meu pai é o delegado dessa cidadezinha e todos sabem disso, eu já sou ignorada por todos então não quero motivo para que riam da minha cara.

–É você quem sabe, meu anjo.

Eu terminei de comer a panqueca e tomei rapidamente um copo de suco de caju, depois saí correndo da cozinha. Já deveria estar atrasada.

A caminhada foi boa. Cansativa, mas boa.

Quando cheguei à escola, tinham poucos carros no estacionamento, então isso era um bom sinal, eu tinha chegado cedo. E eu estava mais feliz por hoje ser segunda-feira e é toda segunda-feira que a primeira aula é do professor de biologia, Edward Cullen. Ele é lindo! Tem olhos de um verde intenso, pele clara, cabelo num tom de bronze e uma boca. Pare, Isabella! Ele é só o seu professor! Mas quem disse que ligo? Aliás quem é que disse que pensar é pecado? Só sei que sou caidinha por ele desde quando ele chegou à cidade, faz um semestre. Mas como eu disse, sou uma pessoa ignorada por todos, praticamente invisível. Os professores são os únicos que conversam comigo e o Edward é um deles. Ele acha a minha mente brilhante. Já eu acho o sorriso dele brilhante. Então eu fico meio abobalhada quando ele está por perto, só sei corar quando nossos olhares se cruzam e isso é uma merda.

Entrei na sala de biologia e o meu lindo professor estava lá, corrigindo alguns trabalhos. Fui até a minha carteira, que era a primeira, e sentei na cadeira depois de colocar a minha mochila no encosto.

–Bom dia Isabella! Chegou cedo.- Disse ao me olhar e sorrir de forma irresistível, eu quase suspirei, mas me controlei a tempo e apenas respondi.

–Bom dia, professor.

–Gostaria de saber a sua nota no trabalho avaliativo que apliquei quarta-feira?- Perguntou enquanto mexia nos papéis.

–Sim.- Respondi em um fio de voz. Será que ele percebia o quanto era lindo? Acho que ele não deve ter um espelho em casa, senão ele seria um modelo e não um professor.

Ele se levantou com o meu trabalho nas mãos e veio até mim. Meu coração acelerou e minhas mãos começaram a soar. Quando ele parou em minha frente e me entregou o tal trabalho, ele apenas sussurrou feliz da vida.

–Dez! Você com certeza é a minha melhor aluna, Isabella.

Olhei o papel e não acreditei. Como eu tirei um dez se a minha cabeça só conseguia pensar em como aquela calça jeans dele o deixava mais bonito, ou aquela blusa de frio colada que deixava seu peitoral mais aparente.

–Nossa, pensei que me daria mal nesse trabalho.

–Você nunca se dá mal em alguma coisa Isabella, você é simplesmente perfeita!- Porque ele tinha que ter a voz mais sexy do mundo?! E, ainda por cima, me chamando de perfeita, foi o que bastou para minha mente criar situações constrangedoras, em que o professor delícia estaria. E com esses malditos pensamentos as minhas bochechas ruborizaram. A sorte foi que bem na hora o sinal tocou e os alunos começaram a entrar na sala.

A aula passou lentamente e eu adorei isso. Eu já tinha respondido os exercícios que ele tinha passado na lousa e estava com tempo de sobra para analisá-lo. Edward estava sentado em sua cadeira e escrevia em um caderno, sei lá. Mas estava muito concentrado. Às vezes, olhava para a sala e seus olhos sempre caiam em mim e ele me pegava no flagra, mas o seu doce sorriso sempre me aliviava. Ele escrevia, escrevia, escrevia... E dava um sorrisinho perverso ao final de cada página. Isso era visível.

O que será que ele tanto escreve?

Mas os meus pensamentos pararam quando a nojenta da Jéssica Stanley foi até o professor. Ela usava um micro shorts jeans, uma regata que mostrava o piercing no umbigo e um salto muito alto.

–Professor?- Disse de forma melosa.- Não entendi a questão três.

A questão três é sem dúvida alguma a mais fácil, mas talvez naquela mente só tenha pensamentos infortúnios.

–Mas Jéssica, essa é a mais fácil!- Afirmou.

–Mas eu não entendi.- Disse e se curvou para cima dele, do modo com que seus seios quase batessem no meio da cara dele. Isso fez uma raiva ferver em mim. Quem ela pensa que é para esfregar aqueles peitos na cara do meu professor delícia?

–Jéssica, a resposta está na próxima questão, é só você analisar melhor, ok? Agora volte para a sua carteira, por favor. - Seu tom era quase rude.

Ela bufou e voltou para a carteira dela, um sorrisinho se instalou em meus lábios, ele não deve ter gostado da vulgaridade dela e isso é muito bom. O professor delícia voltou a escrever no bendito caderninho e agora estava sorrindo amplamente. E eu estava tão absorta em minha bolha particular que nem percebi que o sinal havia tocado novamente.

–Isabella? O sinal já tocou, você vai se atrasar para a sua próxima aula.- Disse a voz aveludada do homem delicioso que estava na minha frente. Aí que eu me dei conta. PUTA QUE PARIU! ESTOU ATRASADA E ELE ME ACHA UMA RETARDADA! Só pode me achar retardada, já que eu estava sonhando acordada. Vixi Maria! A próxima aula é da professora Menezes e ela é um capeta em forma de gente, é melhor eu correr.

Joguei as minhas coisas dentro da mochila de qualquer jeito e estava saindo quando tropecei no gostoso e caí em cima dele. Foi tudo muito rápido, só sei que eu estava por cima dele e que nossos lábios estavam quase colados um no outro. Deu-me uma vontade louca de sugar seu lábio inferior, mas me assustei com algo me cutucando. E isso bastou para a minha cara avermelhar-se toda e eu sair desajeitada de cima dele, só que eu percebi que minha mochila ainda estava aberta quando eu caí, então as coisas caíram no chão. Peguei tudo o que estava no chão e coloquei dentro da mochila e saí correndo daquela sala.

Cheguei antes do capeta e corri para a minha carteira. Logo depois que entrei, a professora Menezes apareceu empurrando uma televisão e um DVD. Então hoje era uma sessão de filme e isso me tranqüilizou. Eu estava muito nervosa por ter tropeçado no professor delícia e ainda mais com vergonha por ele ter avivado o seu amiguinho. Sério, quem é que não correria quando algo totalmente estranho te cutucasse? Ainda mais se essa coisa que te cutucou foi a do gostoso do Edward? Eu estava assustada pra caralho, o lindo tinha ficado excitado comigo... E isso é simplesmente um milagre.

As aulas passaram monotonamente e eu estava voltando para a minha casa a pé. E minha cabeça doía de tanto que eu pensava. Ou Edward tinha visto uma revista playboy no meio da aula e se animou, ou ele é um tarado por garotas de qualquer tipo, ou ele está na maior seca. Prefiro acreditar que ele viu a revista, não seria fácil ter um tarado como professor e, muito menos, que eu fosse algo como água para acabar com a sede dele.

Cheguei em casa muito cansada. Estava tão cansada que subi para o meu quarto e cochilei na minha cama box. Só acordei com leves batidas na minha porta, era Sue anunciando que o jantar estava pronto. Levantei-me e troquei de roupa rapidamente, coloquei meu chinelo, prendi meu cabelo em um choque mau feito e desci as escadas, quase correndo. Parei de correr quando adentrei a cozinha, estava zunindo de fome.

–Sente-se querida, hoje eu fiz macarrão com queijo de janta. - Falou Sue.

–Ok.- Sentei-me ao lado de meu pai e comi tudo o que Sue tinha posto em meu prato. Tomei uma coca-cola trincando e sorri satisfeita. - Oh coisa boa! Adoro a sua comida, Sue.

–Que bom, Isabella.

–Pai, eu vou lá pra cima fazer a minha tarefa de inglês, está bem?

–Você não a fez?

–Eu adormeci por mais tempo do que eu tinha previsto.

–Hum, então está.

Eu levantei da minha cadeira e lavei a louça e depois subi para o meu quarto. Eu peguei a minha mochila e a virei de ponta cabeça na minha cama, chacoalhei e chacoalhei, até cair tudo que estava lá dentro. Eu precisava achar a folha do resumo sobre o livro O Morro dos Ventos Uivantes. Era para amanhã e quem não levasse teria um zero bem redondo; mas não foi isso o que me fez arrepiar, mas sim um caderno, com as capas de couro na cor conhaque e uma tira de couro o amarrando. Tinha um brasão na frente do caderno, mas eu não consegui identificar de quem era, mas definitivamente aquilo não era meu. Eu estava morta de curiosidade e desamarrei a tira de couro e abri o caderno, na primeira folha estava escrito em palavras com letras elegantes e muito bonitas:

Diário de Edward Cullen