Cinquenta tons de cinza teve recentemente um novo trailer liberado, poucos dias depois da classificação indicativa do filme ter saído nos EUA. A censura é R, o que significa pessoas abaixo dos 17 anos não podem assisti-lo nos cinemas.
De acordo com a Motion Pictures Association of America, o filme erótico contém “forte teor sexual, incluindo diálogos e linguajar, além de comportamento não-usual e nudez gráfica” e, por isso, levou a censura R. Mas a classificação indicativa de 17 anos, por não ter nu frontal, não agradou a todos. Com isso, uma organização anti-pornografia americana criticou a decisão e declarou que a MPAA teve um “comportamento incomum” devido às cenas de sexo. “O que o termo ‘incomum’ não leva em conta é a coerção, a violência sexual, a desigualdade do sexo feminino, e temas como o sadomasoquismo, a partir do qual toda a trama de 50 Tons de Cinza se baseia“, afirmou o Morality in Media (Moralidade na Mídia), por meio de um comunicado.
“Tal avaliação vaga coloca os usuários em risco, enviando a mensagem de que a humilhação é prazerosa e de que a tortura deve ser sexualmente gratificante. O novo trailer do filme é chamado de ‘conto de fadas’, o que só engana ainda mais o público e leva a pensar que se trata simplesmente de uma história de amor. A avaliação da MPAA e a propaganda como ‘conto de fadas’ mascara os verdadeiros temas de humilhação, manipulação, abuso, e degradação das mulheres“, continuou a declaração. “A violência sexual e a exploração sexual estão no auge, permeando a nossa cultura por meio da pornografia pesada e, agora, glorificada por filmes como 50 Tons de Cinza. Gostaríamos de alterar a classificação da MPAA de 50 Tons de Cinza para a leitura: ‘Promove a tortura como algo sexualmente gratificante, a nudez gráfica incentiva a perseguição e o abuso de poder, promove a desigualdade feminina, exalta e legitima a violência contra as mulheres“, acrescentou.
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De acordo com a Motion Pictures Association of America, o filme erótico contém “forte teor sexual, incluindo diálogos e linguajar, além de comportamento não-usual e nudez gráfica” e, por isso, levou a censura R. Mas a classificação indicativa de 17 anos, por não ter nu frontal, não agradou a todos. Com isso, uma organização anti-pornografia americana criticou a decisão e declarou que a MPAA teve um “comportamento incomum” devido às cenas de sexo. “O que o termo ‘incomum’ não leva em conta é a coerção, a violência sexual, a desigualdade do sexo feminino, e temas como o sadomasoquismo, a partir do qual toda a trama de 50 Tons de Cinza se baseia“, afirmou o Morality in Media (Moralidade na Mídia), por meio de um comunicado.
“Tal avaliação vaga coloca os usuários em risco, enviando a mensagem de que a humilhação é prazerosa e de que a tortura deve ser sexualmente gratificante. O novo trailer do filme é chamado de ‘conto de fadas’, o que só engana ainda mais o público e leva a pensar que se trata simplesmente de uma história de amor. A avaliação da MPAA e a propaganda como ‘conto de fadas’ mascara os verdadeiros temas de humilhação, manipulação, abuso, e degradação das mulheres“, continuou a declaração. “A violência sexual e a exploração sexual estão no auge, permeando a nossa cultura por meio da pornografia pesada e, agora, glorificada por filmes como 50 Tons de Cinza. Gostaríamos de alterar a classificação da MPAA de 50 Tons de Cinza para a leitura: ‘Promove a tortura como algo sexualmente gratificante, a nudez gráfica incentiva a perseguição e o abuso de poder, promove a desigualdade feminina, exalta e legitima a violência contra as mulheres“, acrescentou.
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