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    Críticas brasileiras sobre The Rover! [Atualizado]

    10/08/2014

    Via
    Omelete
    Muita gente vai se interessar por The
    Rover - A Caçada pela curiosidade de ver
    Robert Pattinson em um papel desafiador
    num filme adulto - oportunidade que o
    ator agarra com dedicação, como se pode
    ver na tela - mas tantos outros
    espectadores podem assistir ao filme do
    diretor David Michôd (Reino Animal) pelo
    prazer de ter Guy Pearce em outro
    faroeste australiano, quase dez anos
    depois de A Proposta (2005).
    The Rover não é exatamente um faroeste,
    como também não era o longa de estreia
    de Michôd na ficção, Reino Animal (2010),
    que o tornou conhecido mundialmente.
    Ambos os filmes do diretor transitam,
    porém, pelos temas e por cenários
    desolados típicos dos westerns, em que
    homens fazem ou refazem o status das
    coisas, na ausência da lei. Depois de
    interpretar um detetive em Reino Animal,
    em The Rover Pearce também carrega
    consigo, agora como forma de penitência,
    a bandeira da ordem.
    Cartelas dizem que dez anos se passaram
    desde o colapse financeiro global, e o
    pós-apocalipse de The Rover, embora se
    passe nos mesmos desertos de Mad Max,
    não tem nada de carnavalesco. Os
    sobreviventes aqui transitam solitários ou
    em bandos mal organizados, com roupas
    catadas (camisas sociais velhas,
    bermudas, tênis) e carros usados, e quem
    ainda opera na lei mantém comércios
    tímidos de beira de estrada.
    A trama é mínima. Um homem (Pearce)
    tem seu carro roubado por uma gangue
    que fugia depois de um assalto
    malsucedido. Ele então pega como refém
    o irmão (Pattinson) do líder da gangue
    (Scoot McNairy), para tentar recuperar o
    veículo. No caminho estrada afora em que
    acompanhamos Pearce e Pattinson,
    descobrimos o passado dos dois
    personagens, presenciamos as mudanças
    no mundo - e descobrimos o que ainda os
    prende a esse mundo.
    De Reino Animal, Michôd mantém não
    apenas a figura da lei (que Pearce
    personifica aqui em atuação contida mas
    sempre a ponto de explodir) como o seu
    extremo oposto, o inocente trágico, cuja
    juventude o faz filtrar tudo o que há de
    influência ao redor, nesse vácuo moral do
    pós-colapso. Uma cena ótima resume o
    que ancora o personagem de Pattinson no
    mundo: a música pop que ele escuta no
    rádio, provavelmente um sucesso pré-
    colapso, cuja letra ele ainda sabe de cor.
    Cabe a Pearce apresentar então a
    Pattinson - e aos demais personagens do
    filme - o que restou de direito no mundo.
    Na realidade de The Rover, como na de
    Reino Animal, as mulheres se revezam em
    espectros muito diferentes das funções
    matriarcais (ora a mãe que adota, ora a
    mãe que explora) e resta aos homens
    entender qual, afinal, é o seu papel nessa
    história.
    G1
    Guy Pearce é homem que persegue
    ladrões que levaram seu carro.
    Robert Pattinson interpreta bandido ferido
    e abandonado pelo irmão.
    Em seu segundo longa, “The rover – A
    caçada”, o australiano David Michôd
    mostra que a força de seu filme de estreia,
    “Reino animal” (no Brasil lançado direto
    em DVD), não foi acidental.
    Aqui, ele retrata um futuro distópico, não
    muito distante do nosso presente, num
    lugar devastado depois de um colapso
    econômico que nunca é explicado. Apesar
    das condições precárias e o calor infernal,
    é possível sobreviver: há alguns alimentos,
    combustível e dinheiro, embora o dólar
    americano seja preferido ao australiano.
    Os sobreviventes estão em luta constante,
    sempre sujos e desesperados. Ainda há
    militares, que cuidam também da
    burocracia governamental. Nesse cenário
    inóspito, o carro de Eric (Guy Pearce) é
    roubado, dando início a uma perseguição.
    Como os ladrões abandonam seu próprio
    carro, que está funcionando
    perfeitamente, é de se indagar porque o
    protagonista não se contenta em ficar
    com esse veículo, em vez de insistir em
    recuperar seu carro roubado.
    Na estrada, Eric acaba encontrando Rey
    (Robert Pattinson), um sujeito com
    limitações intelectuais e irmão de um dos
    ladrões. Poucas pistas são dadas sobre
    essa dupla. O rapaz pode ser mais esperto
    do que parece e se sente traído pelo
    irmão que o abandonou para trás, ferido.
    Quanto a Eric, o que o faz mover nessa
    busca desesperada? Porque, às vezes, é
    tão cruel, e, em outros momentos, uma
    pessoa emotiva? É nessas pontas soltas
    que “The rover – A caçada” constrói numa
    atmosfera de suspense constante. Pelo
    caminho, a dupla cruza com diversas
    ameaças e poucas personagens femininas.
    Michôd revela pouco, elaborando a
    narrativa sobre minimalismos. Não que
    esteja escondendo algo, apenas parece
    estar tentando compreender esse futuro
    aos poucos – como os próprios
    espectadores do filme.
    Cenários pós-apocalípticos como esse já
    forneceram a ambientação em produções
    como a trilogia “Mad Max” e no recente
    “A estrada” - e, no fundo, são uma
    releitura de nosso presente.
    Seria esse ambiente devastado de “The
    rover” resultado de alguma crise
    econômica global? Ou climática? Afinal, a
    natureza parece estar desequilibrada no
    filme. O diretor evita explicações, porque,
    afinal, não importam muito as causas, mas
    a forma como seus personagens lidam
    com essa ruptura: e eles o fazem de
    forma desesperada.
    Disse o crítico e teórico norte-americano
    Fredric Jameson que é mais fácil imaginar
    o fim do mundo do que o fim do
    capitalismo, e “The rover – A caçada” é
    uma espécie de materialização desse
    pensamento.
    As relações de compra e venda e
    acumulação de dinheiro estão presentes
    ao longo do filme. Mas fica a questão:
    para que servirão todos os dólares depois
    que acabarem todos os recursos? Só
    restará a barbárie? Os personagens e as
    situações aqui estão a um passo disso.
    Todos – desde Eric, passando por Rey, seu
    irmão e a gangue ou os membros de um
    circo falido – estão no limite da
    sobrevivência, até porque, quem sabe se
    terão um futuro? Se durante boa parte do
    filme Eric é durão e praticamente nunca
    sorri, ao final, revela sua humanidade. É
    como se a história estivesse de algum
    modo afirmando que é disso que
    precisamos para atravessar os tempos de
    crise.
    *As opiniões expressas são
    responsabilidade do Cineweb
    Jornal Metro
    O diretor australiano David Michôd causou
    uma ótima impressão em Hollywood com
    seu filme de estreia, “Reino Animal”. É
    legítima, portanto, a curiosidade em
    relação a seu segundo longa, “The Rover –
    A Caçada”, que estreia nesta quinta-feira
    no Brasil.
    A produção narra a história pós-
    apocalíptica de um homem (Guy Pearce)
    que
    busca vingança da gangue responsável
    pelo roubo de seu carro. Para isso, ele
    usa o irmão de um dos membros do
    grupo (Robert Pattinson), deixado para
    trás após ser ferido. Juntos, eles tentam
    sobreviver enquanto desbravam a
    Austrália.
    “Adoro esse tipo de filme, com pessoas
    encalhadas em uma paisagem totalmente
    inabitável. É algo ao mesmo tempo bonito
    – de uma forma épica – e assustador,
    porque você sabe que pode morrer se
    uma coisinha ou outra der errado”, diz o
    diretor.
    Para Michôd, a simplicidade foi essencial
    na composição do roteiro. “Queria algo
    mais elementar e enxuto. O principal
    objetivo do personagem de Guy, no
    fundo, é encontrar um motivo para
    permanecer vivo”, revela.
    Ele traça ainda paralelos entre esse
    universo ficcional superviolento e a
    realidade de hoje. “Comecei a canalizar
    muita da minha raiva e do meu desespero
    com o mundo no roteiro. A única razão
    que vejo para a administração [dos EUA]
    ter embarcado naquela empreitada
    ridícula de invadir o Iraque foi enriquecer
    os amigos. Provocar tanto sofrimento para
    enriquecer um pequeno número de
    pessoas é patologicamente cruel. E é difícil
    não ficar com raiva disso”, afirma ele.
    Guy Pearce se apaixonou pelo
    personagem. “Foi uma jornada
    interessante para entender como ele se
    despiu de toda civilidade, moral e ética e
    aflorou um lado sobrevivente e animal”,
    diz ele, que elogia as escolhas do diretor.
    “Sei porque fórmulas existem, mas às
    vezes é bom não ter tudo tão
    explicadinho.”
    Cutprintfilm
    "Guy Pearce é um tesouro nacional
    australiano. O homem é um ator
    incrivelmente experiente que faz um
    monte deste filme sem fazer muito. Ele
    parece mostrar uma centena de emoções
    diferentes debaixo da mesmo carranca.
    Ele é uma combinação perfeita para o tom
    austero que este filme estabelece e
    ordena a nossa atenção rigorosa em cada
    turno. Onde Pearce atua um pouco,
    Pattinson age muito, mas seu
    desempenho é tão bom. Se ainda não o
    perdoaram por Crepúsculo, talvez agora é
    a hora de começar. O personagem de Rey
    é um estudo bastante astuto de um certo
    tipo de rapaz que eu tenho certeza que eu
    me encontrei várias vezes, crescendo em
    comunidades rurais de montanha. Seu
    discurso é cantar alegremente e demorou.
    Ele nunca teve dinheiro. Seus modelos a
    se seguir são pequenos criminosos. Seu
    balanço, arrogante é um comportamento
    aprendido que o ajuda a ter confiança do
    projeto e dominação. Este é um filhote de
    cachorro que precisa agir como o cão alfa
    para manter o que é seu. Por que esse
    garoto americano que está correndo ao
    redor do Outback é uma incógnita. É o
    tipo de personagem que poderia
    facilmente ser muito grande, muito
    vistoso, e perder a sua autenticidade; mas
    Pattinson nunca cruza a linha. Ele nos
    mostra algo por trás dos olhos deste
    personagem, uma humanidade que seu
    colega tenha profundamente enterrado."
    Peekaboo
    Demora um pouco para que o espectador
    entenda o papel de todos os personagens
    estranhos que aparecem na imagem. Mas
    uma vez que o enigma é desvendado,
    Cronenberg está oferecendo ao
    espectador um drama psicológico genial
    que é caracterizado por humor negro.
    Você estará rolando pelo chão por causa
    das más situações que as estrelas estão
    envolvidas, mas ao mesmo tempo você
    estará profundamente envergonhado que
    essas pessoas fazem parte da
    humanidade.
    Cronenberg é muito difícil, ele não se
    importa de destruir a cidade que fez a sua
    forma de arte famosa. Tudo o que resta é
    a caixa vazia (mas atraente) que
    Hollywood é.
    Assim como sempre. Cronenberg sabe
    muito bem como tirar tudo de seus
    atores. Portanto, atente para
    performances brilhantes de Julianne
    Moore (que fica a cada dia mais e mais
    sexy!), Mia Wasikowska, que mais uma vez
    prova que é um grande novo talento, John
    Cusack, que merece mais do que os filmes
    B¹ que estão sendo oferecidos a ele
    atualmente e claro Robert Pattinson, que
    já mostrou ao mundo, no filme anterior de
    Cronenberg (Cosmópolis), que há vida
    depois de Crepúsculo.
    Prepare-se para o inesperado, ou apenas
    prepare-se para um outro passeio/
    Cronenberg. Maps to the stars está agora
    nos cinemas. Recomendado!
    ¹Filmes B: Filme B é um termo usado
    originalmente para se referir a filmes de
    Hollywood destinados a serem a "outra
    metade" de uma sessão dupla, que
    geralmente apresentava dois filmes do
    mesmo gênero (faroeste, gangsters ou
    horror).
    MailOnLine
    "Na verdade, eu quase fui arremessado
    para fora ': Robert Pattinson diz que
    quase obrigou-se  a ficar inconsciente
    durante uma cena de carro em The
    Rover ... por tentar não agir
    Parece que Robert Pattinson é um perigo
    para si mesmo quando ele não está
    agindo suas calças como ele revela que
    quase foi arremessado para fora ao fazer
    o mínimo no set de The Rover.
    Falando em um evento "Conheça os
    cineastas na Apple Store", Regent Street,
    em Londres, Robert explicou para um
    público pequeno só por que ele estava
    prestes a ser forçada a ficar inconsciente
    durante as filmagens. "Eu gosto de fazer
    tudo o que me permite ter de não agir,
    por isso na nossa primeira cena, quando
    Guy me jogou por aí com o carro, na
    verdade eu quase fui arremessado para
    fora, deixando-me ir", o ator britânico
    explicou.
    Junto com o co-estrela Guy Pearce e
    roteirista e diretor David Michôd, os três
    senhores responderam às perguntas do
    público sobre o seu tempo de trabalho em
    que David descreve um "escuro e sujo,
    num futuro próximo ocidental".
    Robert fala sobre seu sotaque, como seu
    personagem Rey pretende ser um jovem
    sul-americanos que, como muitos outros
    de todo o mundo, reuniram-se na
    Austrália depois de um crash econômico
    aleijado o mundo dez anos antes. O ator,
    que nasceu em Londres, disse que não era
    "totalmente certo" o acento ele acabou
    com, mas é a primeira coisa que pensei
    quando ofereceu o papel. "Eu passei
    muito tempo pensando sobre o
    personagem, 10/11 meses a partir da
    audição, por isso antes de começarmos
    era relativamente perto de mim", explicou
    Robert. "Com este, eu comecei com a voz.
    Tentando encontrar pequenos padrões
    vocais, truques, chegando com um sub
    texto, e criação de pequenos twerks.
    Guy também disse a voz do personagem é
    geralmente a primeira coisa que ele
    trabalha, mas não neste caso. "Eu acho
    que para este filme, que poderia ter sido
    menos sobre a voz primeira, mas mais
    sobre a fisicalidade, como ele se mudou,"
    o ator australiano explicou. Ele
    desempenha um ex-soldado Aussie que
    persegue quadrilha do irmão de Rey
    depois de roubar o carro dele. Guy
    admitiu que ficou impressionado com a
    atuação de Robert, e ainda disse que ele
    tinha "o seu jogo" assistindo as cenas
    britânicos estrela atirar, mas ele nunca
    assistiu a um filme de Crepúsculo.
    Ladies 'Desculpe! Eu vi Rob em Água para
    Elefantes, que eu pensei que era um belo
    filme e Rob fez um trabalho maravilhoso,
    parecia uma estrela de cinema. Fiquei
    realmente impressionado.' Os atores
    também brincaram com os diretores que
    adorariam trabalhar com o próximo.
    "Martin Scorsese," disse Guy. "Se ele está
    na loja agora, comprando um iPhone, por
    que ele não me oferece um emprego?'
    Robert disse que ele estava "usando esta
    oportunidade para conseguir um
    emprego": "Eu adoraria trabalhar com
    Jacques Audiard, porque ele é fenomenal"
    Tendo já atuado em dois filmes de David
    Cronenberg (Cosmópolis, Mapas para as
    estrelas) e filhos do diretor Harmony
    Korine escrevendo um filme de gangster
    para ele, parece muito provável que Rob
    em breve trabalhe com o cineasta Rust
    And Bone.
    The Rover estará nos cinemas do Reino
    Unido em 15 de agosto
    Evening Standart London
    A estrela de Crepúsculo Robert Pattinson
    contou como ele gostava do "anonimato"
    das filmagens no outback australiano
    desolado onde ele não poderia ser
    assediado por fãs. O galã de Hollywood
    entrou com o co-estrela Guy Pearce no BFI
    Southbank ontem à noite para uma
    exibição especial de seu último filme The
    Rover, um thriller distópico definido no
    rescaldo do colapso total da sociedade.
    A equipe passou sete semanas filmando
    no remoto sul da Austrália, incluindo a
    pequena cidade de Marree, onde a
    população de apenas 90 ficaram
    intrigados com o 100-plus da equipe e
    elenco, mas não incomodaram os
    famosos.
    Pattinson, 28 anos, disse: "Eu amei o
    anonimato. Não havia nada lá. Eu nunca
    estive em qualquer lugar como este antes,
    não há simplesmente nada por milhas e
    milhas e milhas. "Eu acho que é muito
    divertido trabalhar com uma equipe em
    uma pequena cidade pequena onde todo
    mundo está saindo com o outro o tempo
    todo. Você desenvolve um grande vínculo,
    e eu não tive isso por um tempo.
    Considerando-se que é um filme muito
    escuro e bastante sombrio, acabamos por
    ter um monte de diversão. "
    R-Patz, que cresceu em Barnes, já fez sua
    casa em Los Angeles, onde ele recebe
    mais privacidade do que em Londres por
    "fugir" por meio de parques de
    estacionamento subterrâneos.
    "Eu gostaria de um lugar em Londres,
    mas eu teria apenas pessoas na minha
    porta o tempo todo. Estou acostumado a
    LA onde eu posso me esconder e escapar
    facilmente através de parques de
    estacionamento subterrâneos, esse tipo
    de coisa ", disse ele. Em The Rover, nos
    cinemas em 15 de agosto, o personagem
    de Pattinson está muito longe do vampiro
    galã Edward Cullen cut- nos filmes de
    Crepúsculo.
    Ele faz Rey, um criminoso ingênuo cujo
    irmão está sendo caçado por endurecido
    solitário Eric (interpretado pelo
    australiano Pearce).
    Marie Claire UK
    Robert Pattinson está de volta (na hora
    sangrenta) e se prepara para descobrir o
    seu lado mais sombrio em dois novos
    filmes independentes. O drama pós-
    apocalíptico deste mês The Rover vê a
    estrela de Crepúsculo incorporar um
    sobrevivente de raciocínio lento junto com
    Guy Pearce, enquanto na sátira de David
    Cronenberg ,Map To The Stars, ele faz um
    motorista de limusine Hollywood.
    É oficial: R-Pattz está finalmente
    redefinindo sua imagem.
    No caso de The Rover , significava viajar
    para a Austrália com temperaturas
    abrasadoras - não que isso o
    incomodasse.(...) Em seguida, Map To The
    Stars, ele se vê seduzindo a personagem
    da atriz Julianne Moore na parte de trás
    de um carro, algo que, ao que parece, ele
    não se sente confortável com tudo isso.
    "Eu sempre acho cenas de sexo a coisa
    mais aleatória de ver em um filme", disse
    ele 'Dois atores fingindo fazer sexo! Por
    quê? É tão estúpido. "
    Nós não estamos reclamando, R-Pattz.
    Nem um pouco.
    A entrevista completa estará na edição de
    setembro da Marie Claire UK.
    ArrotosCulturais
    Depois de apresentar um belo cartão de
    visitas com “Reino Animal”, o retorno às
    telas do diretor David Michôd era bastante
    aguardado. O primeiro filme do
    australiano colecionou prêmios por onde
    passou, sendo inclusive um dos indicados
    ao Oscar de Melhor Filme em 2011. Se em
    “Reino Animal” o diretor apresentava um
    thriller de crimes angustiante, com
    diversos personagens e conflitos, seu
    retorno às telas se dá de forma um pouco
    diferente. “The Rover” se passa em um
    futuro próximo, após um colapso
    financeiro global, situando-se no deserto
    australiano. A angústia do primeiro filme,
    de se viver entre quatro paredes onde não
    parecia haver segurança, dá lugar à tensão
    de se viver em um mundo vazio e sem
    leis.
    Logo de início é possível perceber fortes
    referências ao gênero western, não
    apenas no cenário árido ou no fotografia
    que explora a linha do horizonte, se
    enchendo de vazio, mas também na
    construção de um protagonista de quem
    não conhecemos nem o nome e nem o
    passado, e que transborda virilidade. O
    filme porém não se satisfaz como um neo-
    western e passeia entre gêneros, há um
    pouco de road-movie, um pouco de um
    futurismo árido que faz lembrar “Mad
    Max” (ainda que muito mais contido), e
    termina por construir seu próprio
    caminho e identidade.
    Sem abusar da trilha sonora, explorando
    silêncios, o filme constrói sequências
    muito boas. Seja a de uma perseguição
    onde a velocidade não é o mais
    importante e a tensão se instaura
    justamente por, tanto nós quanto parte
    dos envolvidos, não sabermos as
    motivações dos atos nela praticados. Seja
    em um quarto de hotel onde o inesperado
    se constrói em cima da insegurança de um
    personagem.
    Um filme com poucos personagens e
    poucas falas depende muito de boas
    atuações para manter sua força. Guy
    Pearce dá conta do recado com uma
    atuação contida e pontual, mas quem
    realmente chama a atenção é Robert
    Pattinson. O jovem ator tornou-se um
    ídolo teen com suas atuações em filmes
    adolescentes. Assim como Leonardo di
    Caprio e Brad Pitt no início de suas
    carreiras, teve sua atuação posta à prova,
    em detrimento de sua beleza. Estrelou um
    filme de David Cronenberg, em um papel
    que abusava da falta de expressão que os
    tempos de vampiro lhe deram como uma
    marca registrada. Mas em “The Rover”
    teve finalmente a chance de mostrar seu
    talento na atuação em um personagem
    bastante diferente do que estava
    acostumado. Pattinson poderia apenas ter
    uma atuação segura, mas foi além, e
    correndo o risco de ser caricatural,
    mostrou que é muito mais que um
    rostinho bonito, na melhor atuação de sua
    vida. Há inclusive uma cena que parece
    estar no filme como um presente do
    diretor para Pattinson, onde seu
    personagem ouve uma música e cantarola
    o refrão junto com o rádio: “Don’t hit me
    cause I’m beautiful”.
    Entre poeira, tiros e sangue, o filme
    constrói seu caminho, estudando a
    degradação do ser humano, refém de
    suas inseguranças e que, no vazio, alcança
    seus objetivos nas pequenas coisas, afinal
    é preciso um norte para se mirar. O final
    faz conhecermos parte dos porquês do
    filme, mas nem precisaria ser tão literal,
    posto que é justamente nas pontas soltas
    que reside boa parte da força do filme.
    Heloisatolipan
    Ao invés de viajar na fantasia da ficção
    científica e se concentrar no esgotamento
    dos recursos naturais pelo homem, o
    longa foca a solidão e o potencial das
    relações improváveis dentro de situações
    limítrofes.
    Nem bem as primeiras cenas do remake
    de “Mad Max” começam a pipocar na
    internet e já estreia nos cinemas nesta
    quinta-feira (7/8) “The Rover – a
    caçada” (The Rover, de David Michôd,
    Porchlight Films e outros, 2014) espécie de
    similar cabeça de aventura apocalíptica
    igualmente passada no interior da
    Austrália. Em um mundo devastado após o
    colapso da sociedade moderna, onde o
    governo, a ordem social e as grandes
    corporações foram para o brejo, cada um
    se vira como pode e tenta, a todo custo,
    obter aqueles bens básicos que
    costumavam ser desperdiçados pelo ralo:
    água, comida, gasolina e, quem sabe, até
    mesmo um pouco da boa vontade alheia.
    Mas, enquanto geralmente esse tipo de
    ficção costuma se deter em aventuras
    rocambolescas com muito movimento,
    repletas explosões e de hordas de
    fascínoras sem alma, esse exemplar do
    gênero abusa da narrativa lenta e vai
    naquela onda do cavaleiro solitário
    característica do western. O diretor David
    Michôd procura imprimir um tom mais
    realista à premissa do fim do mundo e
    foca no comportamento social ao
    pretender desvendar o porquê de seres
    humanos se tornarem verdadeiros diabos
    da Tasmânia diante das adversidades. Sim,
    há existencialismo na brutalidade e a
    filosofia de que a existência determina a
    essência é levada no filme ao pé da letra.
    Algo de deixar Sartre e Simone de
    Beauvoir trepidando de alegria ao conferir
    suas teses na telona.
    Não que não haja violência ao longo da
    projeção. Naturalmente, os produtores
    esbanjaram no uso da glucose de milho, o
    ingrediente principal na composição do
    sangue cenográfico, e muita gente é
    despachada para o além na base de uma
    bala na testa. Tudo isso, claro, partindo da
    premissa de como a sociedade (ou o que
    sobrou dela) reagiria caso não existisse
    mais ordem e fosse um cada um por si,
    sem ninguém precisar responder
    civilmente pelos seus atos. Um Guy Pearce
    econômico na interpretação – em visual
    que mescla o estilo caubói taciturno com
    papai-garotão que circula por aí de camisa
    de flanela e bermudão de sarja –
    comparece como um protagonista caladão
    que move mundos e fundos pelas estradas
    do empoeirado outback australiano a fim
    de reaver o carro roubado por três
    assaltantes. Não que isso fizesse alguma
    diferença. Afinal, a sociedade bateu as
    botas e ninguém está preocupado com
    Nissans ou Toyotas, mas como encher o
    bucho. Mas é somente na cena final que
    fica claro o real motivo de tanto apego ao
    veículo quando, na verdade, bastaria
    entrar em uma concessionária
    abandonada e sair por aí dirigindo. Sonho
    de consumo para qualquer um, se fossem
    os dias atuais.
    Contracenando com ele, Robert Pattinson
    interpreta o irmão abobalhado de um dos
    marginais, deixado para trás em um
    incidente com uma milícia e resgatado
    pelo anti-herói com o objetivo de ser o
    passaporte para recuperar seu carro. Nem
    é preciso citar que o aspecto frágil do galã
    – aqui enfeiado pelo visagismo a ponto de
    os fãs de “Crepúsculo” saírem
    horrorizados – é usado pelo cineasta ao
    limite como forma de estabelecer um
    vínculo emocional entre os dois
    personagens principais. A ideia é essa:
    revelar como que, na solidão e na dureza
    de um ambiente inóspito, os vínculos
    afetivos podem surgir de onde menos se
    espera.
    Paraisoweb
    Aos 28 anos e em cartaz com “The Rover
    – A Caçada”, ator tenta se afastar da
    imagem de galã adolescente; próximos
    projetos incluem filmes com David
    Cronenberg e Werner Herzog
    Depois de despontar para a fama como o
    vampiro Edward Cullen da saga
    “Crepúsculo”, Robert Pattinson está
    disposto a passar para a segunda fase da
    carreira. Aos 28 anos, ele tenta se afastar
    da imagem de galã adolescente com
    filmes como “The Rover – A Caçada”, que
    está em cartaz nos cinemas brasileiros.
    No papel de um sobrevivente do
    apocalipse, Pattinson foi chamado de “a
    maior surpresa do filme” pelo crítico Scott
    Foundas, da revista “Variety”: “É uma
    atuação que redefine sua carreira, que
    revela novas camadas de sensibilidade e
    sentimento”, escreveu.
    “The Rover” é um dos exemplos de como
    Pattinson vem tentando se firmar como
    ator respeitado e dono de papéis
    maduros. No centro da estratégia para
    chegar lá está trabalhar com diretores
    respeitados e, em geral, mais ligados ao
    cinema de arte do que a Hollywood.
    Tudo começou com David Cronenberg,
    que deu a Pattinson o papel principal de
    “Cosmópolis” (2012). A indústria se
    surpreendeu, já que o galã de
    “Crepúsculo” não era visto como um típico
    colaborador do cineasta canadense,
    famoso por “Crash – Estranhos Prazeres”
    e “Marcas da Violência”.
    Como um bilionário que transita por
    Manhattan a bordo de uma limusine,
    Pattinson chegou ao Festival de Cannes,
    um dos principais redutos do cinema de
    arte. Cronenberg ficou tão satisfeito com o
    trabalho do ator que o escalou
    novamente, agora em “Maps to the Stars”,
    que também foi a Cannes e tem estreia
    prevista para este ano.
    No mesmo festival, Pattinson mostrou
    “The Rover”, segundo filme de David
    Michôd, diretor do elogiado “Reino
    Animal” (2010).
    O futuro reserva mais colaborações com
    bons cineastas. Werner Herzog vai dirigi-lo
    em “Queen of the Desert”; Anton Corbijn
    em “Life”; James Gray em “The Lost City of
    Z”; e James Marsh em “Hold on to Me”.
    Em entrevista ao “The Hollywood
    Reporter”, Pattinson contou que costuma
    ligar para os diretores que admira para se
    apresentar. “Levou muito tempo para que
    eu percebesse que posso fazer isso”, disse
    o ator. Ele acrescentou que quer se
    aprimorar na profissão. “Não sei se já
    encontrei meu caminho com ator. Tenho
    que provar certas coisas.”

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