Los Angeles-Contrariamente ao que a revista Entertainment Weekly afirma, a estrela de “Twilight” Robert Pattinson afirmou que não ter pedido a sua a co-estrela Kristen Stewart em casamento durante as filmagens do filme. Esse tópico, além de outros - como a história da rapariga que inspirou Robert a se tornar um actor na escola secundária e como ele abordou o papel de Edward – está entre aqueles que falamos com Robert numa entrevista no Hotel Beverly Wilshire, em Beverly Hills .
"Eu tenho muito pouca vida fora do meu trabalho", disse Robert, cuja marca registrada do cabelo despenteado o distingue dos outros jovens actores, ainda assim, foi um pouco surpreendente vê-lo em pessoa. Com Crepúsculo a viver agora das suas grandes expectativas de bilheteira, Robert tem agora a opção de levar as coisas com calma e ter um pouco mais de vida, ou mergulhar em mais trabalho para tirar proveito da sua popularidade.
Parece que Robert optou pela última. Mesmo antes de os adorados gritos terem desaparecido, ele já se inscreveu para trabalhar em Janeiro em “Parts Per Billion”, um drama que se passa em LA. Entretanto, Robert, será visto nos próximos dois filmes que ele já concluíu. Em “Little Ashes”, ele desempenha o pintor surrealista espanhol Salvador Dali, enquanto em “How to Be”, ele retrata um jovem de vinte e poucos anos a lidar com uma crise.
Q: De acordo com esse artigo da Entertainment Weekly, no estúdio, tu estavas sempre a perguntar à Kristen se ela queria casa contigo.
Rob: Eu não sei como a coisa do casamento começou. Interrogo-me quem disse, "eu ouvio perguntar à Kristen se queria casar com ele." Não sei porquê eu lhe pediria tantas vezes para casar comigo no estúdio (risos).
Q: Podes falar mais sobre Kristen?
Rob: A Kristen é excelente. Ela foi a principal razão pela qual eu quis fazer o filme Ela tinha um bom histórico de filmes que já tinha feito. Pensei que havia uma possibilidade muito real de “Crepúsculo” se tornar num filme de acampamento de jovens. Mas com ela no filme foi uma espécie de seguro de que não seria. Eu sabia, depois da reunião com ela, que ela ia lutar por aquilo que queria fazer. Eu definitivamente sabia que tinha alguém do meu lado, desde o início. Ela era boa e era exactamente o que eu tinha pensado que ela era. Ela é muito séria e, para uma pessoa jovem, é muito sólida. Ela não volta as costas a ninguém. Acho que de todas as jovens actrizes da sua geração, ela provavelmente vai a maior.
Q: Durante o tempo em que candidataste ao papel, como era a tua vida?
Rob: Eu estava a viver em Londres e estava um pouco aborrecido com a representação, para ser sincero (risos). Eu estava a fazer música em Londres. Eu não estava sequer a pensar em representar. Eu realmente gosto da minha agente americana aqui, e ela disse: "Olha, não estiveste aqui o ano todo, tens de entrar e fazer algumas audições." “Crepúsculo” foi só uma das audições que fiz. Eu realmente não esperava obtê-lo. Eu não sabia o quão grande era sequer. Agora que acabou por ser esta coisa enorme, por isso foi apenas uma casualidade, eu acho.
Q: Como te decidiste sobre a abordagem para o papel?
Rob: Quando se lê o livro, parece impossível fisicamente interpretar o papel, porque Edward é basicamente apenas um enigma. É um projeto para as pessoas independentemente das suas fantasias conseguirem o homem perfeito. Ao ser um verdadeiro ser humano, não se é, obviamente, para todos os gostos (risos). Eu só estava a pensar como posso abandonar essa coisa de ser o tipo perfeito, em primeiro lugar, e sobre o modo como se olha e tudo mais. Eu, basicamente comecei por pensar ok, a Bella é completamente apaixonada e obcecada por ele, então ele poderia ser qualquer coisa. Ele poderia ser da maneira que se quisesse. Eu não tive de ter um corpo perfeito, mas sim, eu comecei e depois abandonei basicamente cada elemento da fantasia dele. Eu quebrei cada tipo de elemento de ele ser um vampiro e de como eu poderia referir-me a ele numa forma humana. Eu apenas tentei vê-lo com nenhum dos estereótipos sobre vampirismo. Eu apenas tentei humanizá-lo, tanto quanto possível, e, em seguida, adicionar-lhe elementos da personalidade do sexo masculino, que atraiem desde sempre as raparigas. Analisei o apelo duradouro de James Dean e tentei incorporar isso na personagem. Eu tinha toneladas de coisas pequenas, mas que eram ideias vagas.
Q: Sempre quiseste representar, desde criança?
Rob: Eu não era um "actor" miúdo ou isso. Não fiz teatro na escola. Fui para um clube de teatro quando tinha uns 15 ou 16 anos especificamente porque uma rapariga, de quem eu realmente gostei, andava lá e foi por isso. Trabalhei nos bastidores. Nunca tive qualquer intenção de fazê-lo e então eles fizeram o “Guys and Dolls”. Eu realmente queria muito fazer o papel de Nathan Detroit - completamente. Nunca tinha cantado em público nem nada. Acabei de repente de ficar obcecado com isso. Eu fiz o teste e não consegui. Interpretei o bailarino cubano em vez disso (risos). Então todas as pessoas boas se foram embora. Para a próxima produção, era “Thornton Wilder’s Our Town”. Eu era o único alto o suficiente para desempenhar o papel principal. Eu fiz isso. Havia um agente na platéia. Eu fiquei com esse agente e, a partir daí, comecei a obter trabalhos. Fiz “Vanity Fair” com Reese Witherspoon. Este foi o meu primeiro trabalho. Eu fiz um filme alemão de Vikings e então fiz Harry Potter. Isso foi durante o período em que eu estava a decidir se ia para a universidade ou não. Eu sempre pretendi ir para a universidade. Mas Harry Potter foi para as horas extraordinárias, então eu não tive de pensar em ir para a universidade. Eu apenas queria representar e, em seguida, depois de eu terminar esse filme, eu era como, "Oh bem, acho que sou um actor agora".
Q: Chegaste a conseguir aquela rapariga que te fez entrar para o clube de teatro?
Rob: Não, não cheguei. Ela pensou que eu era doido quando eu lhe disse, então não funcionou. Mas ela foi a razão pela qual eu realmente comecei a representar. Ela foi a rapariga pela qual eu fui ao clube de teatro.
Q: Em que fase consideraste seriamente representar?
Rob: Acho que tinha 16 anos. Vi o “One Flew Over the Cuckoo’s Nest “ e vesti-me como o personagem Jack Nicholson. Eu queria interpretar essa personagem em todos os momentos da minha vida. Não teve nada a ver com filmes. Eu apenas me sentia muito desconfortável em ser eu próprio quando era mais jovem. Eu só pegava em diferentes maneirismos de diferentes filmes e nunca os punha dois a dois juntos o que era realmente actuar. Então eu comecei a ver uma série de filmes de Godard. Gostava da liberdade e das coisas que se poderia fazer a representar. Como se se quiser parecer triste, não se tem que ter uma cara triste, que é assim que eu tento um monte de coisas diferentes. Pelo mesmo motivo - tentar assumir riscos - fui despedido desse papel. Eu realmente não mudei desde que fui despedido. Foi provavelmente uma das melhores coisas que já me aconteceram. Tive alguns trabalhos mais tarde, por dizer que tinha sido despedido por tentar manter aquilo em que acredito (risos).
Q: E quando é que realmente te decidiste pela representação como profissão?
Rob: No ano passado, quando eu interpretei Salvador Dali. Toda a tripulação era espanhola. Eu não podia falar espanhol então fiquei obcecado com isso, durante a peça. Cheguei a um nível completamente diferente da realização sobre quanto profundo se pode ir numa personagem e a procura que se pode falar sobre ela. Foi a primeira vez que eu fiquei satisfeito com um trabalho. Eu quis trazer isso para cada trabalho posterior.
Q: Para ti, o que é paixão?
Rob: Eu gosto de ser capaz de me comprometer totalmente com alguma coisa. Tenho muito pouco fora do meu trabalho. Então, quando eu consigo um trabalho, eu gosto de ser capaz de imergir totalmente apenas nisso e abandonar o facto de que eu realmente não tenho outros interesses. Dá-me uma oportunidade para criar uma vida para viver, então, acho que é por isso que eu gosto.
Q: Quando estás a representar, estás mais orientado visualmente ou és mais de toques pessoais?
Rob: Há sem dúvida alguma coisa sobre o elemento de contacto. Há poucos momentos quando se está a representar em que realmente se toca, especialmente nos filmes modernos, porque é sempre a forma como as filmagens são criadas. É apenas mais difícil de obter boas filmagens com muita fisicalidade. Acho que realmente faz mudar as coisas se se puder realmente agarrar o outro actor - que torna uma situação muito diferente.
Q: Quais são as tuas preocupações sobre ser tão popular? Existe um amigo, como Daniel Radcliffe, que te podem orientar?
Rob: Eu não tenho muitas preocupações, porque isso é tão novo para mim agora. A minha única preocupação é quando algo é tão elevado e se está realmente a ser colocado à frente das coisas, as pessoas instintivamente querem te por para baixo. Isso é assustador quando tu não estás realmente a colocar-te lá fora. Não se está a dizer, "Ei, olha para mim", mas as pessoas põe-te em coisas quando tu não sabes se estás pronto para isso ou não, isso é o que há de assustador nisso. Acho que a maneira como os miudos de Harry Potter estão a lidar com a fama é, ignorando tudo e viver a vida normal, tanto quanto puderem. Isso tem realmente funcionado com eles. Eles estão todos muito sãos. Acho que o Daniel vive na mesma casa que ele cresceu em Londres. É só ver que ele tem amadurecido. Ele só quer fazer um bom trabalho. Não há nada mais para ele. Não se tem que de estar em LA, bem, às vezes sim, mas não se tem de ir a clubes e outras coisas (risos).
Q: Catherine, a realizadora, disse-nos há uns tempos que os rapazes ingleses em geral, não gostam de trabalhar fora. Eles preferem estar no pub.
Rob: É definitivamente verdade (risos). Acho que um monte de rapazes britânicos que chegam a LA entram muito nessa coisa do trabalho. Não há um pub real em Los Angeles. É uma cultura muito diferente. Eu acho que as pessoas de LA não entendem muito bem como é essa coisa de ser normal estar nos bares, desde a mais tenra idade, em Londres. As pessoas pensam que é tão estranho. Tal como beber tem um estigma tão ligado a isso aqui. Eu nunca entendi. Parece tão normal para mim.
Q: Tens uma música na banda sonora de “Crepúsculo”. Podes falar sobre isso e se ainda estás activamente numa carreira musical?
Rob: A minha música na banda sonora é apenas uma espécie de loucura, eu acho. Foi realmente estranho. Eu e um amigo meu escrevemos algumas canções há um ano atrás, quando estávamos a tentar arranjar um álbum juntos. Não teve nada a ver com “Twilight”. Catherine Hardwicke ouviu um CD das minhas coisas, que eu não gravei em estúdio. Ela colocou a música num corte do filme e gostei. Pareceu bom. Encaixava no filme. Mas eu não penso nisso como o lançamento de uma carreira musical. Mas, obviamente, parece que estou a tentar ir para uma carreira musical agora, embora eu basicamente fiz isso porque eu nunca tinha gravado num estúdio antes. Eles disseram que nós tínhamos de regravar a música no estúdio com mais coisas. Eu só queria fazer isso e eu não pensei nisso depois.
Q: Só uma pequena nota, quando assinaste para fazer “Crepúsculo”, eles disseram-te que não podias sair sob o sol e te bronzear?
Rob: Eles disseram sim, enquanto estavamos a filmar, mas agora já não. Eu não gosto de estar ao sol de qualquer maneira, o que é muito bom. Sou Inglês, por isso não fico. Apenas fico (risos) vermelho. Eu nem sequer fico moreno. Acho que poderiam ter um vampiro vermelho, o que até faz sentido.
"Eu tenho muito pouca vida fora do meu trabalho", disse Robert, cuja marca registrada do cabelo despenteado o distingue dos outros jovens actores, ainda assim, foi um pouco surpreendente vê-lo em pessoa. Com Crepúsculo a viver agora das suas grandes expectativas de bilheteira, Robert tem agora a opção de levar as coisas com calma e ter um pouco mais de vida, ou mergulhar em mais trabalho para tirar proveito da sua popularidade.
Parece que Robert optou pela última. Mesmo antes de os adorados gritos terem desaparecido, ele já se inscreveu para trabalhar em Janeiro em “Parts Per Billion”, um drama que se passa em LA. Entretanto, Robert, será visto nos próximos dois filmes que ele já concluíu. Em “Little Ashes”, ele desempenha o pintor surrealista espanhol Salvador Dali, enquanto em “How to Be”, ele retrata um jovem de vinte e poucos anos a lidar com uma crise.
Q: De acordo com esse artigo da Entertainment Weekly, no estúdio, tu estavas sempre a perguntar à Kristen se ela queria casa contigo.
Rob: Eu não sei como a coisa do casamento começou. Interrogo-me quem disse, "eu ouvio perguntar à Kristen se queria casar com ele." Não sei porquê eu lhe pediria tantas vezes para casar comigo no estúdio (risos).
Q: Podes falar mais sobre Kristen?
Rob: A Kristen é excelente. Ela foi a principal razão pela qual eu quis fazer o filme Ela tinha um bom histórico de filmes que já tinha feito. Pensei que havia uma possibilidade muito real de “Crepúsculo” se tornar num filme de acampamento de jovens. Mas com ela no filme foi uma espécie de seguro de que não seria. Eu sabia, depois da reunião com ela, que ela ia lutar por aquilo que queria fazer. Eu definitivamente sabia que tinha alguém do meu lado, desde o início. Ela era boa e era exactamente o que eu tinha pensado que ela era. Ela é muito séria e, para uma pessoa jovem, é muito sólida. Ela não volta as costas a ninguém. Acho que de todas as jovens actrizes da sua geração, ela provavelmente vai a maior.
Q: Durante o tempo em que candidataste ao papel, como era a tua vida?
Rob: Eu estava a viver em Londres e estava um pouco aborrecido com a representação, para ser sincero (risos). Eu estava a fazer música em Londres. Eu não estava sequer a pensar em representar. Eu realmente gosto da minha agente americana aqui, e ela disse: "Olha, não estiveste aqui o ano todo, tens de entrar e fazer algumas audições." “Crepúsculo” foi só uma das audições que fiz. Eu realmente não esperava obtê-lo. Eu não sabia o quão grande era sequer. Agora que acabou por ser esta coisa enorme, por isso foi apenas uma casualidade, eu acho.
Q: Como te decidiste sobre a abordagem para o papel?
Rob: Quando se lê o livro, parece impossível fisicamente interpretar o papel, porque Edward é basicamente apenas um enigma. É um projeto para as pessoas independentemente das suas fantasias conseguirem o homem perfeito. Ao ser um verdadeiro ser humano, não se é, obviamente, para todos os gostos (risos). Eu só estava a pensar como posso abandonar essa coisa de ser o tipo perfeito, em primeiro lugar, e sobre o modo como se olha e tudo mais. Eu, basicamente comecei por pensar ok, a Bella é completamente apaixonada e obcecada por ele, então ele poderia ser qualquer coisa. Ele poderia ser da maneira que se quisesse. Eu não tive de ter um corpo perfeito, mas sim, eu comecei e depois abandonei basicamente cada elemento da fantasia dele. Eu quebrei cada tipo de elemento de ele ser um vampiro e de como eu poderia referir-me a ele numa forma humana. Eu apenas tentei vê-lo com nenhum dos estereótipos sobre vampirismo. Eu apenas tentei humanizá-lo, tanto quanto possível, e, em seguida, adicionar-lhe elementos da personalidade do sexo masculino, que atraiem desde sempre as raparigas. Analisei o apelo duradouro de James Dean e tentei incorporar isso na personagem. Eu tinha toneladas de coisas pequenas, mas que eram ideias vagas.
Q: Sempre quiseste representar, desde criança?
Rob: Eu não era um "actor" miúdo ou isso. Não fiz teatro na escola. Fui para um clube de teatro quando tinha uns 15 ou 16 anos especificamente porque uma rapariga, de quem eu realmente gostei, andava lá e foi por isso. Trabalhei nos bastidores. Nunca tive qualquer intenção de fazê-lo e então eles fizeram o “Guys and Dolls”. Eu realmente queria muito fazer o papel de Nathan Detroit - completamente. Nunca tinha cantado em público nem nada. Acabei de repente de ficar obcecado com isso. Eu fiz o teste e não consegui. Interpretei o bailarino cubano em vez disso (risos). Então todas as pessoas boas se foram embora. Para a próxima produção, era “Thornton Wilder’s Our Town”. Eu era o único alto o suficiente para desempenhar o papel principal. Eu fiz isso. Havia um agente na platéia. Eu fiquei com esse agente e, a partir daí, comecei a obter trabalhos. Fiz “Vanity Fair” com Reese Witherspoon. Este foi o meu primeiro trabalho. Eu fiz um filme alemão de Vikings e então fiz Harry Potter. Isso foi durante o período em que eu estava a decidir se ia para a universidade ou não. Eu sempre pretendi ir para a universidade. Mas Harry Potter foi para as horas extraordinárias, então eu não tive de pensar em ir para a universidade. Eu apenas queria representar e, em seguida, depois de eu terminar esse filme, eu era como, "Oh bem, acho que sou um actor agora".
Q: Chegaste a conseguir aquela rapariga que te fez entrar para o clube de teatro?
Rob: Não, não cheguei. Ela pensou que eu era doido quando eu lhe disse, então não funcionou. Mas ela foi a razão pela qual eu realmente comecei a representar. Ela foi a rapariga pela qual eu fui ao clube de teatro.
Q: Em que fase consideraste seriamente representar?
Rob: Acho que tinha 16 anos. Vi o “One Flew Over the Cuckoo’s Nest “ e vesti-me como o personagem Jack Nicholson. Eu queria interpretar essa personagem em todos os momentos da minha vida. Não teve nada a ver com filmes. Eu apenas me sentia muito desconfortável em ser eu próprio quando era mais jovem. Eu só pegava em diferentes maneirismos de diferentes filmes e nunca os punha dois a dois juntos o que era realmente actuar. Então eu comecei a ver uma série de filmes de Godard. Gostava da liberdade e das coisas que se poderia fazer a representar. Como se se quiser parecer triste, não se tem que ter uma cara triste, que é assim que eu tento um monte de coisas diferentes. Pelo mesmo motivo - tentar assumir riscos - fui despedido desse papel. Eu realmente não mudei desde que fui despedido. Foi provavelmente uma das melhores coisas que já me aconteceram. Tive alguns trabalhos mais tarde, por dizer que tinha sido despedido por tentar manter aquilo em que acredito (risos).
Q: E quando é que realmente te decidiste pela representação como profissão?
Rob: No ano passado, quando eu interpretei Salvador Dali. Toda a tripulação era espanhola. Eu não podia falar espanhol então fiquei obcecado com isso, durante a peça. Cheguei a um nível completamente diferente da realização sobre quanto profundo se pode ir numa personagem e a procura que se pode falar sobre ela. Foi a primeira vez que eu fiquei satisfeito com um trabalho. Eu quis trazer isso para cada trabalho posterior.
Q: Para ti, o que é paixão?
Rob: Eu gosto de ser capaz de me comprometer totalmente com alguma coisa. Tenho muito pouco fora do meu trabalho. Então, quando eu consigo um trabalho, eu gosto de ser capaz de imergir totalmente apenas nisso e abandonar o facto de que eu realmente não tenho outros interesses. Dá-me uma oportunidade para criar uma vida para viver, então, acho que é por isso que eu gosto.
Q: Quando estás a representar, estás mais orientado visualmente ou és mais de toques pessoais?
Rob: Há sem dúvida alguma coisa sobre o elemento de contacto. Há poucos momentos quando se está a representar em que realmente se toca, especialmente nos filmes modernos, porque é sempre a forma como as filmagens são criadas. É apenas mais difícil de obter boas filmagens com muita fisicalidade. Acho que realmente faz mudar as coisas se se puder realmente agarrar o outro actor - que torna uma situação muito diferente.
Q: Quais são as tuas preocupações sobre ser tão popular? Existe um amigo, como Daniel Radcliffe, que te podem orientar?
Rob: Eu não tenho muitas preocupações, porque isso é tão novo para mim agora. A minha única preocupação é quando algo é tão elevado e se está realmente a ser colocado à frente das coisas, as pessoas instintivamente querem te por para baixo. Isso é assustador quando tu não estás realmente a colocar-te lá fora. Não se está a dizer, "Ei, olha para mim", mas as pessoas põe-te em coisas quando tu não sabes se estás pronto para isso ou não, isso é o que há de assustador nisso. Acho que a maneira como os miudos de Harry Potter estão a lidar com a fama é, ignorando tudo e viver a vida normal, tanto quanto puderem. Isso tem realmente funcionado com eles. Eles estão todos muito sãos. Acho que o Daniel vive na mesma casa que ele cresceu em Londres. É só ver que ele tem amadurecido. Ele só quer fazer um bom trabalho. Não há nada mais para ele. Não se tem que de estar em LA, bem, às vezes sim, mas não se tem de ir a clubes e outras coisas (risos).
Q: Catherine, a realizadora, disse-nos há uns tempos que os rapazes ingleses em geral, não gostam de trabalhar fora. Eles preferem estar no pub.
Rob: É definitivamente verdade (risos). Acho que um monte de rapazes britânicos que chegam a LA entram muito nessa coisa do trabalho. Não há um pub real em Los Angeles. É uma cultura muito diferente. Eu acho que as pessoas de LA não entendem muito bem como é essa coisa de ser normal estar nos bares, desde a mais tenra idade, em Londres. As pessoas pensam que é tão estranho. Tal como beber tem um estigma tão ligado a isso aqui. Eu nunca entendi. Parece tão normal para mim.
Q: Tens uma música na banda sonora de “Crepúsculo”. Podes falar sobre isso e se ainda estás activamente numa carreira musical?
Rob: A minha música na banda sonora é apenas uma espécie de loucura, eu acho. Foi realmente estranho. Eu e um amigo meu escrevemos algumas canções há um ano atrás, quando estávamos a tentar arranjar um álbum juntos. Não teve nada a ver com “Twilight”. Catherine Hardwicke ouviu um CD das minhas coisas, que eu não gravei em estúdio. Ela colocou a música num corte do filme e gostei. Pareceu bom. Encaixava no filme. Mas eu não penso nisso como o lançamento de uma carreira musical. Mas, obviamente, parece que estou a tentar ir para uma carreira musical agora, embora eu basicamente fiz isso porque eu nunca tinha gravado num estúdio antes. Eles disseram que nós tínhamos de regravar a música no estúdio com mais coisas. Eu só queria fazer isso e eu não pensei nisso depois.
Q: Só uma pequena nota, quando assinaste para fazer “Crepúsculo”, eles disseram-te que não podias sair sob o sol e te bronzear?
Rob: Eles disseram sim, enquanto estavamos a filmar, mas agora já não. Eu não gosto de estar ao sol de qualquer maneira, o que é muito bom. Sou Inglês, por isso não fico. Apenas fico (risos) vermelho. Eu nem sequer fico moreno. Acho que poderiam ter um vampiro vermelho, o que até faz sentido.