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    Com os vampiros de 'Crepúsculo', Stephenie Meyer se torna a mais badalada autora de fantasia do mundo

    25/05/2008

    Com os vampiros de 'Crepúsculo', Stephenie Meyer se torna a mais badalada autora de fantasia do mundo

    André Miranda

    Mais de dois milhões de pessoas no mundo já aceitaram comer a maçã aí do lado e se aventuraram por páginas que tratam de fantasia, juventude, aventura e de uma garota de 17 anos que se apaixona por um vampiro "vegetariano". A oferta é de responsabilidade de Stephenie Meyer, uma escritora de apenas 34 anos que saltou de uma vida pacata ao lado do marido e dos três filhos no estado americano do Arizona para o sucesso mundial logo com seu romance de estréia, "Crepúsculo". Lançado no Brasil no fim de março pela editora Intrínseca, o livro já chegou à lista das obras de ficção mais vendidas no país. E, se a trajetória mundial se repetir, a tendência é ele continuar por lá por bastante tempo.




    O sucesso de "Crepúsculo" é tão impressionante que duas seqüências já foram lançadas nos Estados Unidos, ambas repetindo os generosíssimos números de venda do original. Também a partir do livro, uma adaptação para o cinema acaba de ser rodada, e a estréia do filme "Crepúsculo" foi marcada para dezembro, justamente o mês em que chegam ao público as apostas de blockbusters das férias de inverno americanas - os filmes da série "O Senhor dos Anéis", por exemplo, foram lançados em dezembro. Hoje, qualquer coisa que leve o nome de Stephenie se tornou uma sensação comparável a "Harry Potter", de J. K. Rowling, com direito a filas de fãs aguardando seu lançamento nas portas das livrarias, à meia-noite. E olha que tudo isso começou com uma descompromissada boa noite de sono.


    - Eu realmente não esperava que isso fosse acontecer. Acho que eu tive uma boa editora - contou por telefone, ao GLOBO, a humilde Stephenie, uma das cem pessoas mais influentes do mundo em 2008, segundo a revista "Time". - A idéia para escrever "Crepúsculo" partiu de um sonho que eu tive. Nele, um vampiro contava para uma garota que, ao mesmo tempo em que ele a amava, sentia um forte desejo de matá-la. Quando acordei, eu me lembrei do sonho com muita clareza e fiquei com vontade de saber o que aconteceria depois.


    Crença na liberdade de fazer escolhas


    A cena do sonho está descrita fielmente num capítulo de "Crepúsculo". O vampiro diz para a moça: "Para mim, foi como se você fosse uma espécie de demônio, conjurado de meu inferno pessoal para me arruinar. A fragrância que vinha de sua pele... Pensei que me enlouqueceria naquele primeiro dia. Naquela hora que passou, pensei em cem maneiras diferentes de atrair você da sala comigo, ficar sozinho com você. E combati cada uma delas, pensando em minha família, o que eu faria a eles. Tive que fugir...".


    A tal garota é Isabella Swan, uma bonita jovem de 17 anos que se vê obrigada a mudar de cidade e cai numa escola em que não tem amigos. Já o vampiro é Edward Cullen, um "senhor" de mais de cem anos que aparenta ter 17 e que, por uma questão moral de sua família imortal, se recusa a beber sangue humano: ele apenas se alimenta de sangue de animais e é considerado um "vegetariano" no universo de Stephenie. Resumindo, é possível dizer que Edward é um vampiro bonzinho.


    - A história, para mim, é sobre a liberdade de se fazer escolhas. Os vampiros são por definição monstros, os caras ruins. Mas meus vampiros escolhem ser uma coisa diferente. Acredito fortemente na idéia de que todos nós temos o livre-arbítrio de fazer o que achamos o melhor. Nunca haverá uma circunstância em que não tenhamos uma alternativa - diz.


    Autora é uma religiosa mórmon


    Considerando a biografia de Stephenie e o enredo de suas histórias, a autora não quer que os leitores escolham "morder" a maçã impressa na capa de seu livro, numa clara referência à pecaminosa tentação bíblica do fruto proibido. Bem pelo contrário. A americana é uma fiel da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que freqüenta assiduamente o templo e cria seus filhos dentro de uma rígida doutrina religiosa. Isso significa que a mesma autora que faz sucesso com livros de vampiros é mórmon.


    - A diferença é que meus vampiros são quase uma metáfora para a luz. Não gosto de livros de terror, com sangue e morte. Eu só li um único romance da Anne Rice, no colégio, e nem lembro qual era. Também nunca assisti a filmes do gênero, nem mesmo séries como "Buffy". Chega a ser curioso eu acabar escrevendo um livro de vampiros - afirma. - Minha religião me dá liberdade para escrever o que eu quiser. Mas muitas coisas do que faço se devem à minha criação religiosa e ao fato de que sou uma pessoa muito religiosa hoje. Não é intencional, mas minhas histórias refletem isso.


    A inusitada fórmula do sucesso, portanto, consistiu em juntar uma autora mórmon, um vampiro "vegetariano" e uma série de fantasia como não se via desde "Harry Potter". As continuações de "Crepúsculo" já lançadas no Estados Unidos - "Lua nova" e "Eclipse", ambos volumes comprados pela Intrínseca e em fase de tradução para o português - seguem a mesma linha fantástica e ainda introduzem novos personagens, como um lobisomem, ao enredo. Já o quarto livro, "Breaking dawn", deve ser lançado nos EUA no dia 2 de agosto.


    - Será praticamente o fim. Será o último com a perspectiva de Isabella. Talvez eu escreva outros livros no futuro sobre o mesmo universo, mas será sob novas perspectivas, com outras histórias - diz.


    Mas, mesmo que o romance entre a garota e o vampiro ganhe mesmo um desfecho, é bem provável que a expectativa para os lançamentos com a marca "Crepúsculo" ainda perdure por um bom tempo. É que, como ocorre com todos os livros de sucesso, os direitos do romance de Stephenie foram comprados por Hollywood. O filme já foi rodado, sob a direção de Catherine Hardwicke, a mesma que esteve à frente de "Aos treze".


    - Quando ele for lançado, vai ser o primeiro filme de vampiro que eu vou ter visto em toda a vida - brinca a autora.


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