FANFIC - O AMANHECER DE EDWARD CULLEN
Autora: Paula R.Cardoso
Lua de Mel
– A gente vai muito mais longe? – Bella me perguntou. Percebi que ela estava tensa,
ansiosa, mas me lembrei que talvez ela gostaria de ter logo um dos seus minutos como
humana.
– Mais meia hora. – Disse a minha esposa, vendo suas mãos agarradas no banco, e
sorri, tentando imaginar tudo o que poderia estar passando pela cabeçinha dela. Tenho
certeza que ela está tão nervosa quanto eu.
– Bella, olha ali. – Apontei para nosso pequeno paraiso na terra, a ilha de Esme, um
presentinho dado a minha mãe por Carlisle. Ela não parecia ver... mas se esforçava
muito até que seus olhos se arregalaram e ela disse, parecendo espantada,
maravilhada, surpresa na verdade.
– Onde nós estamos? – Disse Bella, com um tom de voz mais alto.
– Esta é a Ilha Esme. – Respondi, tentando demonstrar toda a tranquilidade do mundo,
tentando esconder todo meu medo, nervosismo, apreenção, expectativa por tudo
passaríamos em pouco tempo. Desacelerei dramaticamente nossa lancha, para que
atracássemos. Com o silêncio do motor os sons da floresta, das pequenas ondas do mar
estourando contra a areia ficaram mais evidentes.
– Ilha Esme? – Perguntou Bella, com uma aparência ainda de curiosidade e espanto.
– Um presente de Carlisle... Esme nos ofereceu emprestada. – disse a minha esposa ...
ainda deliciado por poder finalmente dizer isso com convicção, só para ela. Bella ainda
parecia confusa, por seu rosto passavam todas as emoções interrogativas. Coloquei as
malas no deck e me virei para trás, sorrindo como todas as vezes em que a vejo, num
impulso puxei-a para meus braços.
– Não era pra você esperar pela soleira da porta? – Disse Bella já sem fôlego, enquanto
eu sorria saltávamos para fora do barco.
– Não sou nada se não meticuloso. – disse continuando meu disfarçe de tranquilidade
enquanto dentro de mim uma ansiedade me corroia.
Peguei as malas e aninhei Bella em meus braços indo em direção à casa. Bella
parecia estar sempre observando cada detalhe da ilha e eu tentando imaginar o que se
passava em sua cabeça ... será que ela estava tão ansiosa quanto eu? Chegamos logo a
frente da casa, Bella parecia espantada, mas percebi o coração golpeando em seu peito
... é, com certeza ela estava tão nervosa como eu, mas com a diferença que meu coração
continuava mudo... Decidi não fazer perguntas, achei que seria melhor, acho que Bella
não me responderia, ou talvez eu tivesse medo da resposta. Coloquei as malas na
varanda e abri as portas da nossa morada pelas próximas semanas, ... nossa como essa
sensação era boa ... um lugar só nosso, com ausência de “vozes” que me distraiam, me
atormentavam nos momentos mais íntimos. Só nós dois, como naquela noite em que ela
finalmente aceitou se casar comigo. Olhei para Bella ... minha Bella ... e fomos de
cômodo em cômodo acendendo as luzes para que ela se familiarizasse com o local, já
que nas próximas semanas essa seria a casa dela e de mais ninguém, seria a casa de
minha esposa, de minha Bella e ela parecia estar gostando, mesmo com seu coração
ainda palpitando da mesma forma.
Deixei por último o nosso quarto ... no quarto uma enorme cama branca se
destacava abaixo de um mosquiteiro que descia e a envolvia.
– Eu vou... buscar a bagagem. – Disse deixando que ela pudesse se acostumar com o
ambiente e que pudesse respirar um pouco, dando um tempo para que ela pudesse se
acalmar e dando um tempo para que eu pudesse me acalmar um pouco também.
Quando retornei percebi que Bella tocava o mosquiteiro com delicadeza e que o
ambiente quente tinha deixado um recado para mim, na forma de uma pequena gota de
suor em sua nuca, me dando um sinal de que tudo estava caminhando como eu
esperava. Com o ambiente quente, meu toque gélido seria um alívio e prazer para minha
esposa e não uma sensação desagradável. Acariciei sua nuca, limpando a gota de suor.
– Aqui é um pouco quente, eu achei... que seria o melhor.
– Meticuloso – ela me disse e eu sorri nervoso. Acho que ela percebeu.
– Eu tentei pensar em tudo que fizesse isso... mais fácil. – Admiti. – Eu estava pensando,
se... primeiro... talvez você gostaria de dar um mergulho noturno comigo? – Disse
finalmente, juntando coragem e expectativa. – A água vai estar morna. Esse é o tipo de
praia a qual você aprova.
– Soa bem. – Disse Bella.
– Tenho certeza de que você gostaria de um ou dois minutos humanos... Foi uma
viagem longa. – disse a minha Bella, dando um tempo a mais para nós dois, mas antes,
como uma coisa inevitável roçei meus lábios em sua garganta, sentindo mais uma vez o
gosto e a textura de sua pele ... apenas um aperitivo para o que estava por vim. – Não
demore muito, Sra. Cullen. Eu vou estar te esperando na água. – Como era bom chamá-la
assim ... , e ela parecia gostar.
Fui em direção à porta/janela de nosso quarto tirando minha camisa e deixando
no chão, como fazia no quarto de Bella nas nossas últimas noites, abri e fui em direção à
praia, deixando o ar da noite adentrar no quarto com a intenção de dar mais alívio à
noite quente. Caminhei pela areia fina até uma palmeira que se curvava gentilmente e
tirei minhas roupas, peça por peça e fui para a água ... mergulhei enquanto ouvia o
batimento cardíaco de Bella galopando em seu peito. Ouvi cada movimento, cada passo
seu em direção à mala de roupas remexendo-a, penteando seus cabelos, enquanto abria a
torneira do banheiro, o barulho das águas percorrendo seu corpo quando ela estava sob
o chuveiro de águas mornas, percebendo que em alguns momentos os batimentos
variavam demonstrando um mixto de sentimentos ... me perguntei se ela estava
indecisa, ansiosa, nervosa, arrependida, mas não conseguia me convencer dentre
nenhuma delas, resolvi tentar me concentrar e relaxar ...
Parei com a água na altura da minha cintura e respirei, tentando me controlar,
tentando me convencer que não falharia, que não a machucaria, tentando fazer meu
corpo relaxar, pois sentia, mesmo naquela distância o cheiro ... a fragrância da pele de
minha Bella. Cada parte de seu corpo exalava seu cheiro em uma intensidade diferente.
Uns eu reconhecia, mas outros não. Reconhecia o cheiro e a textura de sua boca, sua
bochecha, seu pescoço, sua clavícula, seu pulso e seus braços, mas havia uma infinidade
de espaços que me eram privados até hoje, devido à distância segura que sempre tracei
pela segurança de Bella, e estes exalavam um odor novo, um perfume novo,
maravilhoso que vinha de encotro com uma intensidade incrível, e a cada passo que ela
dava, esse perfume era intensificado, me deixando tonto e encantado ... era minha sereia
cantando pra mim ... me tirando do eixo ... me fazendo desinibir, me fazendo corajoso,
seguro e predador novamente. Ouvi cada passo sobre a areia fina, cada momento em
que seus pés lindos tocavam e sentiam o calor do solo, ouvi quando parou em frente a
palmeira deixando algo sobre minhas roupas. Em menos de meio segundo inspirei e
reconheci de imediato o que era, uma toalha.
– “... Pelos Céus ... ela estava nua como eu!”, pensei.
Me controlei, continuava parado com minhas mãos espalmadas sob a água e
contemplando a Lua que nos iluminava, imaginado se este momento era real,
aguardando, ouvindo seus pés tocando a água morna, e vindo de encontro a mim.
– Lindo. – Ela disse olhando para lua ao chegar perto de mim, tocando minha mão.
– É legal – Me virei e respondi, enquanto formava pequenas marolas que se chovavam
com seu corpo. – Mas eu não usaria a palavra lindo ... Não em comparação com você
aqui. – Ela sorriu e tocou meu corpo ... Ah ... como era quente esse toque! ... sobre o
local onde meu coração que, se fosse humano, estaria galopando por sua presença. –
Eu prometi que nós poderíamos tentar. – Sussurrei, mostrando toda a tensão que me
preenchia. – Se... se eu fizer algo errado, se eu te machucar, você tem que me dizer na
hora.
– Não tenha medo. – Ela assentiu, dando a mim a garantia de que ela estava decidida,
sem ressalvas, sem dúvidas. – Nós pertencemos um ao outro.
Como num reflexo humano a abraçei, sentindo nossas peles se tocando como
nunca tinha acontecido ... sentindo mais uma vez a intensidade das descargas elétricas
que percorriam cada centímetro de nossos corpos sempre que nos olhávamos, sempre
que nos tocávamos, desde o primeiro dia, no laboratório em que nossas mãos se
tocaram, mas desta vez surgindo de locais novos, fazendo meu corpo reagir a novas
sensações e o dela também, senti os arrepios e tremores que passavam pelo corpo dela.
– Para sempre. – Disse e a levei para águas mais profundas enquanto a erguia e a
beijava intensamente de uma forma que nem ela, nem eu nunca nos permitíamos beijar.
Percorri seu corpo com minhas mãos, tocando suas costas, suas pernas,
trazendo-a a minha cintura, sentindo seu corpo quente tocando o meu. Ela me apertava
tentando me arranhar como auxílio de ter meu corpo mais próximo ao seu, mordia
minha garganta, invertendo os papéis no momento, como se ela fosse a vampira e eu sua
preza, sentia sua língua percorrendo meu pescoço e gemia com o sabor de meu corpo
em sua língua.
– Você é meu ... meu Edward! – Ela dizia em momentos em que ela parecia em transe,
mais desinibida após sentir o meu gosto.
Mesmo sob a água sentia seu corpo em chamas. Ela me beijava e me apertava de
encontro ao seu, gemendo e ofegando ... seus cabelos boiavam sobre a água e se
enroscavam em meus braços ... Senti que ela estava inteira ... solta ... Ela gemia e dizia
meu nome enquanto eu fazia o mesmo ...
Eu queria vê-la!
Eu queria tocá-la!
Eu queria sentir cada centímetro novo de seu corpo sem a interferência da água
salgada.
– Quero você ... quero ver você ... . – Disse em seu ouvido, sentindo ela estremeçer
quando meu hálito tocou sua pele.
– Quero ser sua. – Ela me disse em meio a gemidos.
Em menos de um segundo estávamos sobre o chuveiro do banheiro de nossa
suíte, deixando que a água salgada escorrece de nossos corpos enquanto nos
beijávamos, nos abraçávamos, tocávamos um o corpo do outro, mas eu sempre tinha
ressalvas, o medo de chegar a machucá-la me freava, enquanto ela me puxava mais
perto. Resolvi me dexar levar um pouco mais, testando a cada toque o meu auto
controle.
Bella tentou pegar um sabonete para tirar o sal, mas eu não deixei, não queria
que nenhum cheiro, sabor pudesse esconder seu perfume.
– Não! . Disse suavemente em seu ouvido – Quero sentir seu cheiro e seu gosto ... sem
interferências.
– Sim ... Sou sua Edward e você é meu. Quero sentir você...
Encostei meu corpo mais perto do seu e começei a acariciar seu corpo, como se
fosse o sabonete, sentindo cada centímetro, e a cada centímetro um gemido de Bella me
fazia ir mais além, sempre a beijando enquanto a tocava. Enquanto beijava sua
clavícula, ergui sua perna para “lavá-la”, Bella parou de respirar e espalmou suas mãos
na parede do box. Apertei meu corpo contra o dela e a beijei mais ardentemente,
instintivamente. Senti que nesse momento eu era de novo um predador e ela minha
presa, mas de forma diferente, a segurança que Bella me transmitia mudou meu foco,
seu sangue ainda fazia o mesmo efeito sobre mim mas outras sensações e odores
tomavam lugar na escala de desejo. Ela acariciava minhas costas e puxava meus
cabelos, mas eu tinha certesa que seu desejo era de me arranhar. Ela mordia minha
orelha e eu gostava, lambia meus pescoço e isso me levava a loucura. Em um desses
momentos, como um jato levei-a para cama com ela ainda úmida pelas águas mornas do
chuveiro, e deitei-me sobre ela, sempre a beijando, nossos corpos úmidos, o dela quente,
em chamas, o meu frio como mármore não a incomodava.
Comecei a secá-la com a minha boca, lambia e sentia o gosto de cada gota de
seu corpo ... inicialmente pela garganta, sentindo a textura ... o aroma ... o sabor. Desci
por sua clavícula, ombro braço até suas mãos, voltei e fiz o mesmo caminho para o
outro braço.
Com os olhos presos no dela, me permiti tocar seus seios e vi seus olhos
revirarem ... Oh! Como eram macios e firmes ... revirei meus olhos também com o
prazer do toque quente sob minhas mãos e me permiti prová-los. Com um toque leve de
minha língua fui sentindo a textura e ouvindo seus gemidos enquanto ela entrelaçava
meus cabelos com suas mãos macias. O sabor era incrível e suguei de leve seus
mamilos enquanto minhas mãos percorriam sua cintura.
De repente, o instinto do predador foi alarmado pelos novos odores que Bella
exalava e resolvi ir farejando, provando cada centímetro de seu corpo, tocando,
lambendo, sugando enquanto ela gemia e dizia meu nome.
– Ah! Edward ... – Eu adorava isso, adorava quando ela pronunciava meu nome. Me
deliciando a cada gemido, vendo que permitia a ela a melhor de todas as experiências
humanas que poderia proporcionar a minha Bella.
Desci por seus seios, barriga e parei olhando-a nos olhos, como se pedindo
permissão para continuar. Ela olhava dentro dos meus olhos, e esses estavam ardentes,
líquidos, borbulhando por ela.
Deslizei para fora da cama, sentando no chão à beira da cama, e toquei seus pés
com a minha boca. Bella foi à loucura! Subi por seus tornozelos, seus joelhos e coxas.
Como um ímã, o perfume ia se intensificando, me atraindo, me deixando louco de
desejo. Eu gemia e Bella também. Nas suas coxas a textura era macia e firme, eu a
acariciava e a beijava, a sugava até que minha língua como se tivesse vontade própria
foi seguindo um caminho que parecia traçado especialmente para mim até a parte
interna de suas coxa. Afastei suas pernas chegando à fonte de meu desejo. Queria sentir
seu gosto, seu cheiro, sua textura...
– Ah!!! Edward... Sim... Sim... Ah!!!! – Bella gemia sem parar, sentindo um prazer
inigualável enquanto me ouvia gemer também.
Ah! Que sabor novo, melhor que seu sangue! (Isso seria possível?) Sua essência
me enebriava. Me levava a loucura. Nenhuma Heroína se comparava a essa viagem de
prazer. Minha língua percorria cada centímetro. Afastei mais suas pernas e resolvi
observar ... Ela era línda! Rosada, lisa ... macia. Com a ponta de minha língua fui
tocando de leve e observando as reações de Bella para memorizar a suas sensações, o
que ela mais gostava. Afastei mais entre suas pernas com minhas mãos, e minha língua
longa e fria lambeu o centro de seu sexo, bem fundo. Sentindo a fonte natural de seu
perfume. Como era gostoso ... !
– Uhmmmmmmm! Ah!!! – Bella gemia sem parar. Eu adorava. Sorria.
E a cada gemido dela me permitia mais. Meus lábios a tocava e sugavam e todas
as partes. Lambia mais intensamente percorrendo toda a minha língua em seu sexo, da
esquerda para direita, de cima para baixo, fazendo círculos e isso me deixava doido. Era
uma brincadeira de prazer. As vezes mais profundamente, as vezes superficialmente, de
leve, com a ponta da língua. A cada toque ela ficava mais perfumada, úmida e seu gosto
ia se purificando, ficando mais concentrado e eu queria mais ... Ela adorava. Resolvi
intensificar o toque freneticamente e isso a deixou mais louca. Sentado no chão do
quarto, segurava sua cintura e quadris enquanto meu rosto se contorcia por entre suas
pernas, bebendo sua essência, a deixando louca e me enlouquecendo. (Definitivamente
um vampiro poderia enlouquecer!) Ela arranhava minhas mãos pedindo mais e mais.
Gemia mais alto.
– Você é meu, só meu. Ah!!! Edward.... isso ... isso ... mais ... mais .... Ahhhhh... – em
alguns momentos ela grunia de prazer e nesses momentos sentia que ela umedecia
mais, me dava mais a saborear.
Eu a bebia intensamente, sentia seu sabor. Não sei quanto tempo ficamos assim.
Em um momento ela me chamou e disse.
– Quero sentir você Edward!
Eu parei de tocá-la com a boca e olhei para ela, mas trouxe minhas mãos. Não
me permiti um segundo ficar longe de lá, precisava manter o contato, era uma
necessidade. Meu corpo estava rigido. Meu sexo ereto de excitação.
Como se eu fosse um boneco em suas mãos, obedecendo suas ordens, ela
ajoelhou-se na cama e me colocou ao seu lado deitado na cama. Começou a me beijar o
pescoço mordendo lá, peito, barriga traçando com a língua cada centímetro, como eu
tinha feito com ela, enquanto me tocava. Ela adorava tocar meu sexo rigido e gemia
comigo. Com sua língua, desceu pelo meu abdomen e acariciou com sua boca meu
sexo. (Nossa como era bommm!!!) Sua boca era quente e úmida quando sugava gemia.
Lambia e ela gemia. Mas ela não estava no chão do quarto à beira da cama como eu, ela
estava na cama ajoelhada no sentido contrário do meu corpo.
Seu perfume me chamava. Eu queria sentir seu gosto de novo e resolvi traze-la
para mais perto. O corpo dela deslizou por sobre meu corpo e começamos a nos tocar
mutuamente. Enquanto ela me tocava com a mão eu fazia o mesmo. Enquanto eu
traçava com minha língua por entre suas pernas ela sugava meu sexo freneticamente.
Meu nariz sentia seu cheiro, minha boca seu gosto, textura... Gemíamos alto sem parar e
não queríamos parar. Em alguns momentos ela afastava a boca e curvava seu corpo para
cima com o grunido de prazer e eu a sentia umedecer mais e com sabor intensificado.
Ela chegava ao orgasmo de uma forma deliciosa. Seu sabor me entorpecia mais e mais,
me viciando mais. Eu queria sempre mais e mais. Sem parar. Enquanto seu corpo se
curvava, eu traçava seu sexo inteiro e bebia sua essência deliciosa. Nenhuma heroína
poderia ser comparada a isso.
Eu estava chegando ao meu limite ... o freio que mantinha meu sexo longe do
dela, por conta do medo de que ela sangrasse quando nos entrelaçacemos, nos
completássemos estava cedendo a cada segundo.
Era uma batalha dura. Eu queria continuar a sentir o gosto e textura em sua fonte
que me alucinava e embriagava, mas imaginava que o prazer de estar dentro dela devia
ser surreal. Meus irmãos tinham me alertado que seria mais prazeroso que o sangue
humano. Eu já tinha provado o sangue de Bella, já tinha sentido o sabor e textura de
cada centímetro do seu corpo, que se revelavam mais prazeirosos que seu sangue puro.
Cheguei a fonte de seu perfume e este se mostrou o odor mais delicioso e sabor
inigulável, superando de longe seu sangue. Como seria possível ter prazer maior que
esse? Será que eles estavam certos?
Como uma transmissão de pensamento, paramos de nos acariciar ao mesmo
tempo e eu a trouxe para a cama. Deitei sobre ela e olhando nos olhos ardentes dela me
vi cedendo de vez, soltando o freio que me tolia. Desci minhas mãos e meu corpo até
suas pernas, beijei mais uma vez entre elas, olhei de novo seus olhos e disse:
– Não vou te machucar ... nunca. Eu te amo e você será agora só minha, para sempre.
Afastei mais suas pernas enquanto subia meu corpo para que estivessemos nos
olhando e senti meu sexo encontrando seu destino. Não precisei fazer nada, como um
ímã eles se encontraram. Bella gemeu com o toque e eu também. Começei a me mover
lentamente para que pudessemos sentir e memorizar cada momento e centímetro em que
eu penetrava em seu corpo, rompendo a barreira de sua virgindade, olhando olhos nos
olhos. Lentamente e delicadamente penetrei em seu corpo sentindo um frenezi quando
meu sexo entrou em contato com seu sangue quente. Meu corpo tremeu e meus olhos se
fecharam. Os movimentos foram se intensificando conforme penetrava mais fundo, nos
enlouquecendo. Bella não gemia mais, ela gritava de prazer conforme eu ia
intensificando o vai e vem de nossos corpos.
– Você é minha! Você é minha! – Eu grunia alto e rosnava sem parar.
O sentimento de posseção me tomava. Ela era minha e eu não permitiria que
ninguém, nunca, em nenhum segundo da eternidade a tocasse além de mim. Parecia que
não estava em meu corpo mas ao mesmo tempo o prazer me informava que estávamos
conectados a primeira vez como nunca tinha acontecido. Sentia em minha boca seu
gosto como quando eu tinha meu rosto entre suas pernas. Uni nossos corpos enquanto
os movimentos iam acelerando e ela me abraçava, puxando meu corpo para mais perto.
Era uma loucura total. Ela gemia e eu percebia quando ela estava chegando ao auge.
Seu sabor mudava em minha língua. E quando eu percebia isso o frenezi aumentava
mais e eu acelerava mais o movimento. Bella chegou ao orgasmo várias vezes e ela
parecia querer sempre mais. Eu, não sei como, mantinha ainda um pouco de controle,
para aproveitar o máximo e propiciar mais e mais orgasmos a minha Bella.
Levei-a para sobre a cômoda do quarto experimentando uma nova posição.
Olhávamos nos olhos e víamos o prazer que estávamos sentindo. Vi seus olhos
desfocarem em mais um orgasmo e isso me deixou louco. Voei com ela de volta pra
cama e resolvi aproveitar o momento junto com ela.
– Voce é minha ! Você é minha! – Gruni alto a certesa das palavras que eu
pronunciava, quando nossos corpos explodiram ao mesmo tempo.
Bella gruniu de prazer. Um grunido saindo de seu peito e passou pelo meu.
Pressionei meu corpo mais junto ao dela e mordi os travasseiros quando o frenezi
chegou ao ponto máximo. Como um animal enlouquecido rompi a barreira da
consciência ... plumas voaram pelo quarto, nossos corpos se fundiram em um por
alguns momentos. Bella também demonstrava o mesmo prazer. Seu sabor se
transformou em minha boca quando chegamos ao orgasmo juntos. O sabor dela junto ao
meu foi algo único e simplesmente delicioso.
Nesse momento ficou claro que nunca mais poderia sobreviver sem isso. Não era
mais o sangue humano a minha fraqueza. Não era o sangue animal que me faria
sobreviver e resistir a atacar um humano com intuito de beber seu sangue. Era a espera
por cada gota desse novo suco do amor que me manteria vivo para toda a eternidade.
Soube nesse momento que se eu me privasse desse suco pereceria e morreria com
certesa.
Depois de alguns segundos nossos corpos foram relaxando e diminuindo o ritmo
da penetração. Bella estava corada e sorria enquanto me olhava nos olhos.
– Eu te amo Edward Cullen ... você me fez a mulher mais feliz do mundo. Não existe e
nunca existiu alguém mais feliz do que eu.
– Eu te amo Sra. Cullen. Você me fez sentir humano hoje. Nunca pensei que isso
pudesse acontecer. Você é minha, só minha para toda a eternidade. – Disse a minha
Bella.
Sendo um vampiro, nunca me sinto exausto. E queria mais e mais dela.
Aproximei minha boca de seu ouvido e perguntei.
– Eu sei que você gostou, mas do que você mais gostou e quer que eu repita? –
Imaginando sua resposta.
– Gosto de tudo o que você faz. Me leva a loucura. – disse Bella ofegando.
– Me diga – Ordenei.
Com os olhos fechados, como se estivesse relembrando Bella disse:
– Gosto quando você me toca com sua boca. O mixto da temperatura e textura que vem
de encontro ao meu corpo me causa sensações diferentes ao mesmo tempo. É uma
loucura. E vejo que você gosta também. Leva mais tempo para chegar ao ápice, mas
esse tempo é tão prazeiroso que não me incomodo que ele dure muito, ao contrário,
quanto mais melhor, porque senti que a cada ápice, esse tempo me trazia uma
expectativa mais gostosa . – Fiquei deliciado em ouvir cada palavra, ouvindo dela o
prazer que eu a proporcionava. Como um dia pude achar que tiraria dela os prazeres
da vida? Como um dia pude duvidar que seria capaz de fazê-la feliz?
– Você quer mais? – Perguntei, torcendo por uma resposta positiva. Já sentia falta de
seu gosto.
– Se você quizer...
– Não foi isso que perguntei. Me diga ... você quer?
– Quero ... quero mais ... quero sempre. – Ela me disse enquanto seu coração voltava a
galopar em seu peito.
Recomecei a beijá-la intensamente. Seu pescoço, sua clavícula e senti suas mãos
me empurrando mais para baixo. Sua respiração foi acelerando a cada centímetro que eu
descia. Sentei mais uma vez no chão do quarto, a beira da cama, para ter uma visão
privilegiada do corpo que agora me pertencia. Seu perfume foi se intensificando e me
enebriando como na primeira vez, e senti igual, como na primeira vez. Afastei
delicadamente mais uma vez suas pernas, beijando e lambendo a parte interna de suas
coxas enquanto ela arcava seu corpo gemendo de prazer. Olhei mais uma vez seu sexo e
me delicei mais uma vez com sua forma, sua cor. Com a ponta dos dedos toquei de leve
cada reentrancia, afastando para abrir espaço para que minha língua pudesse mais uma
vez sentir o sabor e textura da fonte de sua essência. Era delcioso ... como na primeira
vez. Comecei a traçar cada espaço, sugar sua essência, agora misturada à minha. Ela era
minha por completo. A cada segundo meu corpo foi absorvendo novamente seu sabor e
o frenezi recomeçando. Senti meu sexo se enrigecendo conforme meu corpo absorvia o
puro suco do amor. O frenezi foi tomando conta mais uma vez e enlouqueci mais uma
vez.
Minhas mão agarraram seus quadris e minha boca buscava mais e mais dela,
trazendo-a mais para mim. Bella gemia e quando seu corpo arcou mais uma vez e ela
umedeceu mais e entregando a mim mais uma dose da minha “droga” pessoal. Dessa
vez não resisti e a penetrei freneticamente, grunindo e urrando por ela, dando e sentindo
mais uma dose da loucura que seria o nosso amor a partir de hoje.
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