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    Amanhecer Por Edward Cullen- Capitulo 1

    01/01/2007


    FANFIC - O AMANHECER DE EDWARD CULLEN 

    Autora: Paula R.Cardoso

     



    Amanhecer de Edward Cullen- Capitulo 1

    Lua de Mel


    – A gente vai muito mais longe? – Bella me perguntou. Percebi que ela estava tensa,

    ansiosa, mas me lembrei que talvez ela gostaria de ter logo um dos seus minutos como

    humana.

    – Mais meia hora. – Disse a minha esposa, vendo suas mãos agarradas no banco, e

    sorri, tentando imaginar tudo o que poderia estar passando pela cabeçinha dela. Tenho

    certeza que ela está tão nervosa quanto eu.

    – Bella, olha ali. – Apontei para nosso pequeno paraiso na terra, a ilha de Esme, um

    presentinho dado a minha mãe por Carlisle. Ela não parecia ver... mas se esforçava

    muito até que seus olhos se arregalaram e ela disse, parecendo espantada,

    maravilhada, surpresa na verdade.

    – Onde nós estamos? – Disse Bella, com um tom de voz mais alto.

    – Esta é a Ilha Esme. – Respondi, tentando demonstrar toda a tranquilidade do mundo,

    tentando esconder todo meu medo, nervosismo, apreenção, expectativa por tudo

    passaríamos em pouco tempo. Desacelerei dramaticamente nossa lancha, para que

    atracássemos. Com o silêncio do motor os sons da floresta, das pequenas ondas do mar

    estourando contra a areia ficaram mais evidentes.

    – Ilha Esme? – Perguntou Bella, com uma aparência ainda de curiosidade e espanto.

    – Um presente de Carlisle... Esme nos ofereceu emprestada. – disse a minha esposa ...

    ainda deliciado por poder finalmente dizer isso com convicção, só para ela. Bella ainda

    parecia confusa, por seu rosto passavam todas as emoções interrogativas. Coloquei as

    malas no deck e me virei para trás, sorrindo como todas as vezes em que a vejo, num

    impulso puxei-a para meus braços.

    – Não era pra você esperar pela soleira da porta? – Disse Bella já sem fôlego, enquanto

    eu sorria saltávamos para fora do barco.

    – Não sou nada se não meticuloso. – disse continuando meu disfarçe de tranquilidade

    enquanto dentro de mim uma ansiedade me corroia.

    Peguei as malas e aninhei Bella em meus braços indo em direção à casa. Bella

    parecia estar sempre observando cada detalhe da ilha e eu tentando imaginar o que se

    passava em sua cabeça ... será que ela estava tão ansiosa quanto eu? Chegamos logo a

    frente da casa, Bella parecia espantada, mas percebi o coração golpeando em seu peito

    ... é, com certeza ela estava tão nervosa como eu, mas com a diferença que meu coração

    continuava mudo... Decidi não fazer perguntas, achei que seria melhor, acho que Bella

    não me responderia, ou talvez eu tivesse medo da resposta. Coloquei as malas na

    varanda e abri as portas da nossa morada pelas próximas semanas, ... nossa como essa

    sensação era boa ... um lugar só nosso, com ausência de “vozes” que me distraiam, me

    atormentavam nos momentos mais íntimos. Só nós dois, como naquela noite em que ela

    finalmente aceitou se casar comigo. Olhei para Bella ... minha Bella ... e fomos de

    cômodo em cômodo acendendo as luzes para que ela se familiarizasse com o local, já

    que nas próximas semanas essa seria a casa dela e de mais ninguém, seria a casa de

    minha esposa, de minha Bella e ela parecia estar gostando, mesmo com seu coração

    ainda palpitando da mesma forma.

    Deixei por último o nosso quarto ... no quarto uma enorme cama branca se

    destacava abaixo de um mosquiteiro que descia e a envolvia.

    – Eu vou... buscar a bagagem. – Disse deixando que ela pudesse se acostumar com o

    ambiente e que pudesse respirar um pouco, dando um tempo para que ela pudesse se

    acalmar e dando um tempo para que eu pudesse me acalmar um pouco também.

    Quando retornei percebi que Bella tocava o mosquiteiro com delicadeza e que o

    ambiente quente tinha deixado um recado para mim, na forma de uma pequena gota de

    suor em sua nuca, me dando um sinal de que tudo estava caminhando como eu

    esperava. Com o ambiente quente, meu toque gélido seria um alívio e prazer para minha

    esposa e não uma sensação desagradável. Acariciei sua nuca, limpando a gota de suor.

    – Aqui é um pouco quente, eu achei... que seria o melhor.

    – Meticuloso – ela me disse e eu sorri nervoso. Acho que ela percebeu.

    – Eu tentei pensar em tudo que fizesse isso... mais fácil. – Admiti. – Eu estava pensando,

    se... primeiro... talvez você gostaria de dar um mergulho noturno comigo? – Disse

    finalmente, juntando coragem e expectativa. – A água vai estar morna. Esse é o tipo de

    praia a qual você aprova.

    – Soa bem. – Disse Bella.

    – Tenho certeza de que você gostaria de um ou dois minutos humanos... Foi uma

    viagem longa. – disse a minha Bella, dando um tempo a mais para nós dois, mas antes,

    como uma coisa inevitável roçei meus lábios em sua garganta, sentindo mais uma vez o

    gosto e a textura de sua pele ... apenas um aperitivo para o que estava por vim. – Não

    demore muito, Sra. Cullen. Eu vou estar te esperando na água. – Como era bom chamá-la

    assim ... , e ela parecia gostar.

    Fui em direção à porta/janela de nosso quarto tirando minha camisa e deixando

    no chão, como fazia no quarto de Bella nas nossas últimas noites, abri e fui em direção à

    praia, deixando o ar da noite adentrar no quarto com a intenção de dar mais alívio à

    noite quente. Caminhei pela areia fina até uma palmeira que se curvava gentilmente e

    tirei minhas roupas, peça por peça e fui para a água ... mergulhei enquanto ouvia o

    batimento cardíaco de Bella galopando em seu peito. Ouvi cada movimento, cada passo

    seu em direção à mala de roupas remexendo-a, penteando seus cabelos, enquanto abria a

    torneira do banheiro, o barulho das águas percorrendo seu corpo quando ela estava sob

    o chuveiro de águas mornas, percebendo que em alguns momentos os batimentos

    variavam demonstrando um mixto de sentimentos ... me perguntei se ela estava

    indecisa, ansiosa, nervosa, arrependida, mas não conseguia me convencer dentre

    nenhuma delas, resolvi tentar me concentrar e relaxar ...

    Parei com a água na altura da minha cintura e respirei, tentando me controlar,

    tentando me convencer que não falharia, que não a machucaria, tentando fazer meu

    corpo relaxar, pois sentia, mesmo naquela distância o cheiro ... a fragrância da pele de

    minha Bella. Cada parte de seu corpo exalava seu cheiro em uma intensidade diferente.

    Uns eu reconhecia, mas outros não. Reconhecia o cheiro e a textura de sua boca, sua

    bochecha, seu pescoço, sua clavícula, seu pulso e seus braços, mas havia uma infinidade

    de espaços que me eram privados até hoje, devido à distância segura que sempre tracei

    pela segurança de Bella, e estes exalavam um odor novo, um perfume novo,

    maravilhoso que vinha de encotro com uma intensidade incrível, e a cada passo que ela

    dava, esse perfume era intensificado, me deixando tonto e encantado ... era minha sereia

    cantando pra mim ... me tirando do eixo ... me fazendo desinibir, me fazendo corajoso,

    seguro e predador novamente. Ouvi cada passo sobre a areia fina, cada momento em

    que seus pés lindos tocavam e sentiam o calor do solo, ouvi quando parou em frente a

    palmeira deixando algo sobre minhas roupas. Em menos de meio segundo inspirei e

    reconheci de imediato o que era, uma toalha.

    – “... Pelos Céus ... ela estava nua como eu!”, pensei.

    Me controlei, continuava parado com minhas mãos espalmadas sob a água e

    contemplando a Lua que nos iluminava, imaginado se este momento era real,

    aguardando, ouvindo seus pés tocando a água morna, e vindo de encontro a mim.

    – Lindo. – Ela disse olhando para lua ao chegar perto de mim, tocando minha mão.

    – É legal – Me virei e respondi, enquanto formava pequenas marolas que se chovavam

    com seu corpo. – Mas eu não usaria a palavra lindo ... Não em comparação com você

    aqui. – Ela sorriu e tocou meu corpo ... Ah ... como era quente esse toque! ... sobre o

    local onde meu coração que, se fosse humano, estaria galopando por sua presença. –

    Eu prometi que nós poderíamos tentar. – Sussurrei, mostrando toda a tensão que me

    preenchia. – Se... se eu fizer algo errado, se eu te machucar, você tem que me dizer na

    hora.

    – Não tenha medo. – Ela assentiu, dando a mim a garantia de que ela estava decidida,

    sem ressalvas, sem dúvidas. – Nós pertencemos um ao outro.

    Como num reflexo humano a abraçei, sentindo nossas peles se tocando como

    nunca tinha acontecido ... sentindo mais uma vez a intensidade das descargas elétricas

    que percorriam cada centímetro de nossos corpos sempre que nos olhávamos, sempre

    que nos tocávamos, desde o primeiro dia, no laboratório em que nossas mãos se

    tocaram, mas desta vez surgindo de locais novos, fazendo meu corpo reagir a novas

    sensações e o dela também, senti os arrepios e tremores que passavam pelo corpo dela.

    – Para sempre. – Disse e a levei para águas mais profundas enquanto a erguia e a

    beijava intensamente de uma forma que nem ela, nem eu nunca nos permitíamos beijar.

    Percorri seu corpo com minhas mãos, tocando suas costas, suas pernas,

    trazendo-a a minha cintura, sentindo seu corpo quente tocando o meu. Ela me apertava

    tentando me arranhar como auxílio de ter meu corpo mais próximo ao seu, mordia

    minha garganta, invertendo os papéis no momento, como se ela fosse a vampira e eu sua

    preza, sentia sua língua percorrendo meu pescoço e gemia com o sabor de meu corpo

    em sua língua.

    – Você é meu ... meu Edward! – Ela dizia em momentos em que ela parecia em transe,

    mais desinibida após sentir o meu gosto.

    Mesmo sob a água sentia seu corpo em chamas. Ela me beijava e me apertava de

    encontro ao seu, gemendo e ofegando ... seus cabelos boiavam sobre a água e se

    enroscavam em meus braços ... Senti que ela estava inteira ... solta ... Ela gemia e dizia

    meu nome enquanto eu fazia o mesmo ...

    Eu queria vê-la!

    Eu queria tocá-la!

    Eu queria sentir cada centímetro novo de seu corpo sem a interferência da água

    salgada.

    – Quero você ... quero ver você ... . – Disse em seu ouvido, sentindo ela estremeçer

    quando meu hálito tocou sua pele.

    – Quero ser sua. – Ela me disse em meio a gemidos.

    Em menos de um segundo estávamos sobre o chuveiro do banheiro de nossa

    suíte, deixando que a água salgada escorrece de nossos corpos enquanto nos

    beijávamos, nos abraçávamos, tocávamos um o corpo do outro, mas eu sempre tinha

    ressalvas, o medo de chegar a machucá-la me freava, enquanto ela me puxava mais

    perto. Resolvi me dexar levar um pouco mais, testando a cada toque o meu auto

    controle.

    Bella tentou pegar um sabonete para tirar o sal, mas eu não deixei, não queria

    que nenhum cheiro, sabor pudesse esconder seu perfume.

    – Não! . Disse suavemente em seu ouvido – Quero sentir seu cheiro e seu gosto ... sem

    interferências.

    – Sim ... Sou sua Edward e você é meu. Quero sentir você...

    Encostei meu corpo mais perto do seu e começei a acariciar seu corpo, como se

    fosse o sabonete, sentindo cada centímetro, e a cada centímetro um gemido de Bella me

    fazia ir mais além, sempre a beijando enquanto a tocava. Enquanto beijava sua

    clavícula, ergui sua perna para “lavá-la”, Bella parou de respirar e espalmou suas mãos

    na parede do box. Apertei meu corpo contra o dela e a beijei mais ardentemente,

    instintivamente. Senti que nesse momento eu era de novo um predador e ela minha

    presa, mas de forma diferente, a segurança que Bella me transmitia mudou meu foco,

    seu sangue ainda fazia o mesmo efeito sobre mim mas outras sensações e odores

    tomavam lugar na escala de desejo. Ela acariciava minhas costas e puxava meus

    cabelos, mas eu tinha certesa que seu desejo era de me arranhar. Ela mordia minha

    orelha e eu gostava, lambia meus pescoço e isso me levava a loucura. Em um desses

    momentos, como um jato levei-a para cama com ela ainda úmida pelas águas mornas do

    chuveiro, e deitei-me sobre ela, sempre a beijando, nossos corpos úmidos, o dela quente,

    em chamas, o meu frio como mármore não a incomodava.

    Comecei a secá-la com a minha boca, lambia e sentia o gosto de cada gota de

    seu corpo ... inicialmente pela garganta, sentindo a textura ... o aroma ... o sabor. Desci

    por sua clavícula, ombro braço até suas mãos, voltei e fiz o mesmo caminho para o

    outro braço.

    Com os olhos presos no dela, me permiti tocar seus seios e vi seus olhos

    revirarem ... Oh! Como eram macios e firmes ... revirei meus olhos também com o

    prazer do toque quente sob minhas mãos e me permiti prová-los. Com um toque leve de

    minha língua fui sentindo a textura e ouvindo seus gemidos enquanto ela entrelaçava

    meus cabelos com suas mãos macias. O sabor era incrível e suguei de leve seus

    mamilos enquanto minhas mãos percorriam sua cintura.

    De repente, o instinto do predador foi alarmado pelos novos odores que Bella

    exalava e resolvi ir farejando, provando cada centímetro de seu corpo, tocando,

    lambendo, sugando enquanto ela gemia e dizia meu nome.

    – Ah! Edward ... – Eu adorava isso, adorava quando ela pronunciava meu nome. Me

    deliciando a cada gemido, vendo que permitia a ela a melhor de todas as experiências

    humanas que poderia proporcionar a minha Bella.

    Desci por seus seios, barriga e parei olhando-a nos olhos, como se pedindo

    permissão para continuar. Ela olhava dentro dos meus olhos, e esses estavam ardentes,

    líquidos, borbulhando por ela.

    Deslizei para fora da cama, sentando no chão à beira da cama, e toquei seus pés

    com a minha boca. Bella foi à loucura! Subi por seus tornozelos, seus joelhos e coxas.

    Como um ímã, o perfume ia se intensificando, me atraindo, me deixando louco de

    desejo. Eu gemia e Bella também. Nas suas coxas a textura era macia e firme, eu a

    acariciava e a beijava, a sugava até que minha língua como se tivesse vontade própria

    foi seguindo um caminho que parecia traçado especialmente para mim até a parte

    interna de suas coxa. Afastei suas pernas chegando à fonte de meu desejo. Queria sentir

    seu gosto, seu cheiro, sua textura...

    – Ah!!! Edward... Sim... Sim... Ah!!!! – Bella gemia sem parar, sentindo um prazer

    inigualável enquanto me ouvia gemer também.

    Ah! Que sabor novo, melhor que seu sangue! (Isso seria possível?) Sua essência

    me enebriava. Me levava a loucura. Nenhuma Heroína se comparava a essa viagem de

    prazer. Minha língua percorria cada centímetro. Afastei mais suas pernas e resolvi

    observar ... Ela era línda! Rosada, lisa ... macia. Com a ponta de minha língua fui

    tocando de leve e observando as reações de Bella para memorizar a suas sensações, o

    que ela mais gostava. Afastei mais entre suas pernas com minhas mãos, e minha língua

    longa e fria lambeu o centro de seu sexo, bem fundo. Sentindo a fonte natural de seu

    perfume. Como era gostoso ... !

    – Uhmmmmmmm! Ah!!! – Bella gemia sem parar. Eu adorava. Sorria.

    E a cada gemido dela me permitia mais. Meus lábios a tocava e sugavam e todas

    as partes. Lambia mais intensamente percorrendo toda a minha língua em seu sexo, da

    esquerda para direita, de cima para baixo, fazendo círculos e isso me deixava doido. Era

    uma brincadeira de prazer. As vezes mais profundamente, as vezes superficialmente, de

    leve, com a ponta da língua. A cada toque ela ficava mais perfumada, úmida e seu gosto

    ia se purificando, ficando mais concentrado e eu queria mais ... Ela adorava. Resolvi

    intensificar o toque freneticamente e isso a deixou mais louca. Sentado no chão do

    quarto, segurava sua cintura e quadris enquanto meu rosto se contorcia por entre suas

    pernas, bebendo sua essência, a deixando louca e me enlouquecendo. (Definitivamente

    um vampiro poderia enlouquecer!) Ela arranhava minhas mãos pedindo mais e mais.

    Gemia mais alto.

    – Você é meu, só meu. Ah!!! Edward.... isso ... isso ... mais ... mais .... Ahhhhh... – em

    alguns momentos ela grunia de prazer e nesses momentos sentia que ela umedecia

    mais, me dava mais a saborear.

    Eu a bebia intensamente, sentia seu sabor. Não sei quanto tempo ficamos assim.

    Em um momento ela me chamou e disse.

    – Quero sentir você Edward!

    Eu parei de tocá-la com a boca e olhei para ela, mas trouxe minhas mãos. Não

    me permiti um segundo ficar longe de lá, precisava manter o contato, era uma

    necessidade. Meu corpo estava rigido. Meu sexo ereto de excitação.

    Como se eu fosse um boneco em suas mãos, obedecendo suas ordens, ela

    ajoelhou-se na cama e me colocou ao seu lado deitado na cama. Começou a me beijar o

    pescoço mordendo lá, peito, barriga traçando com a língua cada centímetro, como eu

    tinha feito com ela, enquanto me tocava. Ela adorava tocar meu sexo rigido e gemia

    comigo. Com sua língua, desceu pelo meu abdomen e acariciou com sua boca meu

    sexo. (Nossa como era bommm!!!) Sua boca era quente e úmida quando sugava gemia.

    Lambia e ela gemia. Mas ela não estava no chão do quarto à beira da cama como eu, ela

    estava na cama ajoelhada no sentido contrário do meu corpo.

    Seu perfume me chamava. Eu queria sentir seu gosto de novo e resolvi traze-la

    para mais perto. O corpo dela deslizou por sobre meu corpo e começamos a nos tocar

    mutuamente. Enquanto ela me tocava com a mão eu fazia o mesmo. Enquanto eu

    traçava com minha língua por entre suas pernas ela sugava meu sexo freneticamente.

    Meu nariz sentia seu cheiro, minha boca seu gosto, textura... Gemíamos alto sem parar e

    não queríamos parar. Em alguns momentos ela afastava a boca e curvava seu corpo para

    cima com o grunido de prazer e eu a sentia umedecer mais e com sabor intensificado.

    Ela chegava ao orgasmo de uma forma deliciosa. Seu sabor me entorpecia mais e mais,

    me viciando mais. Eu queria sempre mais e mais. Sem parar. Enquanto seu corpo se

    curvava, eu traçava seu sexo inteiro e bebia sua essência deliciosa. Nenhuma heroína

    poderia ser comparada a isso.

    Eu estava chegando ao meu limite ... o freio que mantinha meu sexo longe do

    dela, por conta do medo de que ela sangrasse quando nos entrelaçacemos, nos

    completássemos estava cedendo a cada segundo.

    Era uma batalha dura. Eu queria continuar a sentir o gosto e textura em sua fonte

    que me alucinava e embriagava, mas imaginava que o prazer de estar dentro dela devia

    ser surreal. Meus irmãos tinham me alertado que seria mais prazeroso que o sangue

    humano. Eu já tinha provado o sangue de Bella, já tinha sentido o sabor e textura de

    cada centímetro do seu corpo, que se revelavam mais prazeirosos que seu sangue puro.

    Cheguei a fonte de seu perfume e este se mostrou o odor mais delicioso e sabor

    inigulável, superando de longe seu sangue. Como seria possível ter prazer maior que

    esse? Será que eles estavam certos?

    Como uma transmissão de pensamento, paramos de nos acariciar ao mesmo

    tempo e eu a trouxe para a cama. Deitei sobre ela e olhando nos olhos ardentes dela me

    vi cedendo de vez, soltando o freio que me tolia. Desci minhas mãos e meu corpo até

    suas pernas, beijei mais uma vez entre elas, olhei de novo seus olhos e disse:

    – Não vou te machucar ... nunca. Eu te amo e você será agora só minha, para sempre.

    Afastei mais suas pernas enquanto subia meu corpo para que estivessemos nos

    olhando e senti meu sexo encontrando seu destino. Não precisei fazer nada, como um

    ímã eles se encontraram. Bella gemeu com o toque e eu também. Começei a me mover

    lentamente para que pudessemos sentir e memorizar cada momento e centímetro em que

    eu penetrava em seu corpo, rompendo a barreira de sua virgindade, olhando olhos nos

    olhos. Lentamente e delicadamente penetrei em seu corpo sentindo um frenezi quando

    meu sexo entrou em contato com seu sangue quente. Meu corpo tremeu e meus olhos se

    fecharam. Os movimentos foram se intensificando conforme penetrava mais fundo, nos

    enlouquecendo. Bella não gemia mais, ela gritava de prazer conforme eu ia

    intensificando o vai e vem de nossos corpos.

    – Você é minha! Você é minha! – Eu grunia alto e rosnava sem parar.

    O sentimento de posseção me tomava. Ela era minha e eu não permitiria que

    ninguém, nunca, em nenhum segundo da eternidade a tocasse além de mim. Parecia que

    não estava em meu corpo mas ao mesmo tempo o prazer me informava que estávamos

    conectados a primeira vez como nunca tinha acontecido. Sentia em minha boca seu

    gosto como quando eu tinha meu rosto entre suas pernas. Uni nossos corpos enquanto

    os movimentos iam acelerando e ela me abraçava, puxando meu corpo para mais perto.

    Era uma loucura total. Ela gemia e eu percebia quando ela estava chegando ao auge.

    Seu sabor mudava em minha língua. E quando eu percebia isso o frenezi aumentava

    mais e eu acelerava mais o movimento. Bella chegou ao orgasmo várias vezes e ela

    parecia querer sempre mais. Eu, não sei como, mantinha ainda um pouco de controle,

    para aproveitar o máximo e propiciar mais e mais orgasmos a minha Bella.

    Levei-a para sobre a cômoda do quarto experimentando uma nova posição.

    Olhávamos nos olhos e víamos o prazer que estávamos sentindo. Vi seus olhos

    desfocarem em mais um orgasmo e isso me deixou louco. Voei com ela de volta pra

    cama e resolvi aproveitar o momento junto com ela.

    – Voce é minha ! Você é minha! – Gruni alto a certesa das palavras que eu

    pronunciava, quando nossos corpos explodiram ao mesmo tempo.

    Bella gruniu de prazer. Um grunido saindo de seu peito e passou pelo meu.

    Pressionei meu corpo mais junto ao dela e mordi os travasseiros quando o frenezi

    chegou ao ponto máximo. Como um animal enlouquecido rompi a barreira da

    consciência ... plumas voaram pelo quarto, nossos corpos se fundiram em um por

    alguns momentos. Bella também demonstrava o mesmo prazer. Seu sabor se

    transformou em minha boca quando chegamos ao orgasmo juntos. O sabor dela junto ao

    meu foi algo único e simplesmente delicioso.

    Nesse momento ficou claro que nunca mais poderia sobreviver sem isso. Não era

    mais o sangue humano a minha fraqueza. Não era o sangue animal que me faria

    sobreviver e resistir a atacar um humano com intuito de beber seu sangue. Era a espera

    por cada gota desse novo suco do amor que me manteria vivo para toda a eternidade.

    Soube nesse momento que se eu me privasse desse suco pereceria e morreria com

    certesa.

    Depois de alguns segundos nossos corpos foram relaxando e diminuindo o ritmo

    da penetração. Bella estava corada e sorria enquanto me olhava nos olhos.

    – Eu te amo Edward Cullen ... você me fez a mulher mais feliz do mundo. Não existe e

    nunca existiu alguém mais feliz do que eu.

    – Eu te amo Sra. Cullen. Você me fez sentir humano hoje. Nunca pensei que isso

    pudesse acontecer. Você é minha, só minha para toda a eternidade. – Disse a minha

    Bella.

    Sendo um vampiro, nunca me sinto exausto. E queria mais e mais dela.

    Aproximei minha boca de seu ouvido e perguntei.

    – Eu sei que você gostou, mas do que você mais gostou e quer que eu repita? –

    Imaginando sua resposta.

    – Gosto de tudo o que você faz. Me leva a loucura. – disse Bella ofegando.

    – Me diga – Ordenei.

    Com os olhos fechados, como se estivesse relembrando Bella disse:

    – Gosto quando você me toca com sua boca. O mixto da temperatura e textura que vem

    de encontro ao meu corpo me causa sensações diferentes ao mesmo tempo. É uma

    loucura. E vejo que você gosta também. Leva mais tempo para chegar ao ápice, mas

    esse tempo é tão prazeiroso que não me incomodo que ele dure muito, ao contrário,

    quanto mais melhor, porque senti que a cada ápice, esse tempo me trazia uma

    expectativa mais gostosa . – Fiquei deliciado em ouvir cada palavra, ouvindo dela o

    prazer que eu a proporcionava. Como um dia pude achar que tiraria dela os prazeres

    da vida? Como um dia pude duvidar que seria capaz de fazê-la feliz?

    – Você quer mais? – Perguntei, torcendo por uma resposta positiva. Já sentia falta de

    seu gosto.

    – Se você quizer...

    – Não foi isso que perguntei. Me diga ... você quer?

    – Quero ... quero mais ... quero sempre. – Ela me disse enquanto seu coração voltava a

    galopar em seu peito.

    Recomecei a beijá-la intensamente. Seu pescoço, sua clavícula e senti suas mãos

    me empurrando mais para baixo. Sua respiração foi acelerando a cada centímetro que eu

    descia. Sentei mais uma vez no chão do quarto, a beira da cama, para ter uma visão

    privilegiada do corpo que agora me pertencia. Seu perfume foi se intensificando e me

    enebriando como na primeira vez, e senti igual, como na primeira vez. Afastei

    delicadamente mais uma vez suas pernas, beijando e lambendo a parte interna de suas

    coxas enquanto ela arcava seu corpo gemendo de prazer. Olhei mais uma vez seu sexo e

    me delicei mais uma vez com sua forma, sua cor. Com a ponta dos dedos toquei de leve

    cada reentrancia, afastando para abrir espaço para que minha língua pudesse mais uma

    vez sentir o sabor e textura da fonte de sua essência. Era delcioso ... como na primeira

    vez. Comecei a traçar cada espaço, sugar sua essência, agora misturada à minha. Ela era

    minha por completo. A cada segundo meu corpo foi absorvendo novamente seu sabor e

    o frenezi recomeçando. Senti meu sexo se enrigecendo conforme meu corpo absorvia o

    puro suco do amor. O frenezi foi tomando conta mais uma vez e enlouqueci mais uma

    vez.

    Minhas mão agarraram seus quadris e minha boca buscava mais e mais dela,

    trazendo-a mais para mim. Bella gemia e quando seu corpo arcou mais uma vez e ela

    umedeceu mais e entregando a mim mais uma dose da minha “droga” pessoal. Dessa

    vez não resisti e a penetrei freneticamente, grunindo e urrando por ela, dando e sentindo

    mais uma dose da loucura que seria o nosso amor a partir de hoje.





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